Opinião

Reforma da Previdência é condição para sustentar crescimento, diz secretária

“Nosso trabalho é convencer a sociedade da importância da reforma e sua condição de equacionar a situação fiscal ao longo do tempo, de melhorar as contas públicas e de potencializar o crescimento do país."

Após participar de reunião hoje (7) na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, disse que a reforma da Previdência é importante para melhorar as contas públicas e para que o país impulsione o crescimento. Segundo a secretária, o governo mantém a estratégia de convencer a sociedade sobre a importância da reforma.

“Nosso trabalho é convencer a sociedade da importância da reforma e sua condição de equacionar a situação fiscal ao longo do tempo, de melhorar as contas públicas e de potencializar o crescimento do país. Então, a estratégia se mantém, é a mesma”, afirmou.

A secretária participou de reunião mensal da comissão, reservada a parlamentares, para discutir e analisar a execução orçamentária da União e o desempenho das transferências constitucionais dos fundos de participação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Concessões

Questionada sobre o impacto da crise política no programa de concessões do governo, Ana Paula destacou que são investimentos de longo prazo e que as medidas ajudaram a melhorar as regras regulatórias e a governança das empresas.

“O programa de concessões está sendo monitorado muito de perto. Temos cronogramas, é um trabalho bastante rigoroso. O que percebemos é que são investimentos de longo prazo. Temos investidores observando as categorias regulatórias que estamos empreendendo, as melhorias de governança, todas já aplicadas. Então, é bastante clara a aprovação de medidas recentes que melhoram tanto a governança das empresas, como as regras regulatórias. São elementos que ajudam a ditar essa percepção de atratividade de longo prazo dos negócios atrelados às concessões”.

Meta fiscal

A secretária descartou qualquer mudança na meta fiscal, este ano, mesmo se não forem aprovadas medidas provisórias que aumentam as receitas do governo. “Não haverá qualquer mudança na meta fiscal. A meta fiscal foi estabelecida e o governo mantém o monitoramento rigoroso sobre todas as ações que impactam nas estimativas de receitas e despesas”, disse.

Agência Brasil

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