Rio Grande do Norte

Professores podem ir à Justiça por pagamento do piso no Estado

O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN), Bruno Vital, diz que embora exista a possibilidade de judicialização, a ideia é manter as negociações.

Os professores da rede do Estado, em greve há mais de um mês, seguem sem perspectiva de acordo. O sindicato da categoria avalia a possibilidade de entrar na Justiça contra o Governo do Estado. O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN), Bruno Vital, diz que embora exista a possibilidade de judicialização, a ideia é manter as negociações.

Na manhã de terça (11), os professores saíram em caminhada do Midway Mall até o Centro Administrativo. O objetivo era tentar uma nova rodada de negociação com o Governo. No entanto, a mais recente proposta do Sinte foi rejeitada pelo Estado. Uma nova assembleia da categoria acontece hoje.

“A gente sempre recorre à via administrativa, da negociação. Depois, dependendo de como for o processo, a gente pode judicializar, mas é uma avaliação que a gente vai fazer durante o processo. Prioritariamente nossa luta é política, até porque nós temos tido a possibilidade de ter a negociação com o Governo do Estado, então nós vamos investir nessa perspectiva”, detalha Vital.

O sindicalista, assim como outros diretores da entidade, também aproveitou para rebater falas de integrantes do governo. “Em relação à fala dizendo que nós somos intransigentes, há uma contraproposta do Sinte para o governo mostrando que a categoria é flexível e se propõe a negociar. Sobre a fala de que a greve prejudica o filho do trabalhador, a gente se decepciona quando a secretária de Educação já fez greve, foi demitida em outro governo por apoiar uma greve da categoria. É desrespeitoso com o movimento”, complementa.

Bruno Vital se refere às declarações do secretário de Finanças e Planejamento, Aldemir Freire, de que o sindicato estaria “sendo intransigente” diante da falta de acordo. A fala da secretária de Educação, Socorro Batista, afirmando que a greve “prejudica o filho do trabalhador” também incomodou a categoria.

Tribuna do Norte

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