Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte decidiram manter a greve iniciada em 25 de fevereiro, após rejeitarem a proposta do Governo do Estado sobre o reajuste do piso salarial do magistério.
A decisão foi tomada em assembleia nesta segunda-feira (24), quando o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN) anunciou que uma contraproposta será enviada à gestão estadual ainda hoje.
A proposta do governo, apresentada na última sexta-feira (21), prevê o reajuste de 6,27% em duas parcelas: 4,83% em abril e 1,44% em dezembro, com efeitos financeiros a partir dos respectivos meses. A administração estadual também afirmou que irá publicar um decreto até 31 de março para garantir o 13º salário e 1/3 de férias para contratos temporários e estuda a possibilidade de pagar esses direitos para contratos vigentes até julho de 2025.
No entanto, o Sinte/RN destacou que a proposta não inclui o pagamento dos retroativos do piso salarial. Em resposta, a categoria elaborou uma contraproposta, sugerindo que o reajuste de 6,27% seja pago em duas parcelas: 4,83% em abril e 1,44% em maio, além de exigir o pagamento dos retroativos referentes aos anos de 2023, 2024 e 2025, com início dos pagamentos em julho de 2025.