Policiais civis decidem paralisar por 24 horas e terão assembleia com indicativo de greve
Uma reunião com o governador Robinson Faria, que aconteceria às 11h de ontem (9), não ocorreu. A equipe de Governo informou que o chefe do Executivo estava doente.
Os policiais civis do Rio Grande do Norte decidiram aderir a uma paralisação nacional que acontecerá na próxima quarta-feira (15), bem como marcaram uma assembleia com indicativo de greve para a próxima quinta-feira, dia 16.
Ao longo desta quinta-feira (9), policiais civis promoveram um ato em frente à Governadoria, aguardando uma reunião com o governador Robinson Faria, que aconteceria às 11h. O encontro não ocorreu. A equipe de Governo informou que o chefe do Executivo estava doente.
Inicialmente, havia a perspectiva de o encontro acontecer no final da tarde, após as 17h, mas o governador acabou desmarcando toda sua agenda de trabalho. Com isso, a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, recebeu o SINPOL-RN no final da tarde.
Foram discutidos alguns pontos da pauta de reivindicações dos policiais civis, sendo que, a maioria dos pontos precisava ser tratada diretamente com o governador. O sindicato fez um apelo para que a reunião fosse agendada o quanto antes.
A reunião entre o SINPOL-RN e o governador será às 16h da próxima quinta-feira (15). A categoria deliberou por se concentrar em frente à Governadoria a partir das 14h para aguardar o resultado da conversa e, em seguida, realizar uma assembleia convocada com indicativo de greve.
De acordo com o presidente do Sindicato, Paulo César de Macedo, os policiais civis esperam que o governador, juntamente com seu secretariado, apresente respostas aos pleitos dos policiais civis entregue em agosto de 2015 e que, até agora, não houve nenhum posicionamento do Governo.
PARALISAÇÃO NACIONAL
Sobre a paralisação de 24 horas no dia 15 de março, os policiais civis decidiram aderir a um movimento nacional que será realizado por policiais em todo o Brasil, bem como por outras categorias. O objetivo é pressionar o Governo Federal e Congresso Nacional contra a reforma da Previdência.
Sinpol/RN