Pesquisas mostram perda de densidade eleitoral de Rosalba
Números apontam para empate técnico entre os candidatos da oposição
As pesquisas eleitorais divulgadas até agora para a disputa pela prefeitura de Mossoró trazem uma grande certeza: a estagnação da pré-candidatura da prefeita Rosalba Ciarlin (PP).
Tanto na pesquisa da Difusora/Agora Sei quanto a da SuperTV mostram que ao mesmo tempo em que Rosalba lidera a corrida, seu nome não é mais tão forte como em outros tempos.
Nas duas sondagens, na pesquisa espontânea a prefeita está na casa dos 22% de preferência do eleitorado. É um percentual que tem trazido preocupação ao grupo governista. Por uma razão muito simples: Rosalba é candidata há 4 anos.
Na espontânea, o entrevistado diz o nome que lhe vem à cabeça na hora da pergunta. Para quem está no governo há tanto tempo, 22% não são tão confortáveis como aparenta ser. Acrescente-se a isso o fato que 33,92% dos mossoroenses desaprovam o seu governo o que indica que, em tese, esses dificilmente votarão nela.
Além disso, todos os seus oponentes crescem na estimulada, enquanto ela permanece praticamente com o mesmo percentual de intenção de votos.
A pesquisa apresentou 5 cenários diferentes na estimulada. Num deles, a petista Isolda Dantas é quem consegue o maior percentual entre os candidatos da oposição: 18,40%. Nesse mesmo cenário, Rosalba tem seu melhor desempenho: 37,19%. A pesquisa mostra também que em 4 dos 5 cenários apresentados, a soma dos votos dos candidatos da oposição supera os da atual prefeita.
A desidratação do capital eleitoral de Rosalba não é de hoje. Mesmo com o comando da prefeitura, em 2018 ela não elegeu nenhum deputado estadual, e a vaga de deputado federal de Beto Rosado (PP) foi conseguida no tapetão.
Embora com o filho candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Caros Eduardo Alves (PDT), Rosalba perdeu a votação na cidade. A chapa liderada pela professora Fátima Bezerra (PT) teve vantagem superior a 10 mil votos em Mossoró, no segundo turno.