‘Melhora da morte’

Neurocientista explica porque pacientes melhoram pouco antes de morrer

O processo de melhora pouco antes da morte pode estar relacionado ao cérebro

É muito comum, em especial em pacientes em estados graves, que haja uma melhora súbita e significativa pouco antes do falecimento, o que para muitos está ligado à espiritualidade, é conhecido como “melhora da morte” e a ciência possui diversas hipóteses para explicar esse fenômeno.

Devido à dificuldade de se realizar exames médicos potencialmente invasivos em pacientes em estado grave para explicar melhor a situação, nenhuma das hipóteses foi comprovada cientificamente ainda, mas de acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o cérebro pode exercer um importante papel nesse processo.

“Eu arrisco dizer que esse fenômeno tem relação direta com o aumento da produção de neurotransmissores no cérebro como endorfina, adrenalina e dopamina como um último recurso, e em alguns casos, com a remoção de medicamentos que causam efeitos colaterais”. Afirma

A hipótese da descarga de hormônios é reforçada por especialistas, acreditando-se ser uma última tentativa de manter o corpo funcionando mesmo em estados críticos de saúde, mas após o esgotamento dos estoques das substâncias no cérebro e a paralela deterioração irreversível dos órgãos, o efeito cessa e causa uma consequente piora e a morte do paciente, essa é uma das possibilidades mas endossadas pela ciência para o fenômeno.

Sobre o Dr. Fabiano de Abreu

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS.

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