Isolda pede que imunização na área da educação seja iniciada
Outro ponto defendido pela deputada, é que o retorno das aulas presenciais somente aconteça após a vacinação dos trabalhadores do setor
A deputada estadual Isolda Dantas (PT) solicitou ao governo estadual ontem, 4, que a vacinação contra a Covid-19 para os trabalhadores da educação do Rio Grande do Norte seja iniciada. Outro ponto defendido pela deputada que também é presidente da Comissão de Educação na Assembleia Legislativa, é que o retorno das aulas presenciais somente ocorra após a imunização dos trabalhadores das escolas.
Na sessão de ontem, a deputada lembrou que a Assembleia Legislativa já votou o projeto de lei que inclui os profissionais da educação como prioridade, porém, reforça a urgência do início da imunização deste grupo. “Queremos, urgentemente, que o Estado possa começar a vacinar esses trabalhadores em virtude da chegada dos novos contingentes de vacina para que a gente possa de fato garantir que a educação presencial possa retornar”, reforçou.
Isolda Dantas destacou também a chegada de novas doses das vacinas Astrazeneca e Pfizer, imunizante que chega à primeira vez aos Estados e Municípios brasileiros, para realizar a solicitação. A orientação atual da Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESAP) é utilizar a maioria das doses para os grupos com comorbidades (hipertensão, diabéticos e outros). Uma reserva de 2 mil doses foi feita para ser aplicada nos trabalhadores da segurança.
Para a deputada Isolda Dantas, a vacina para trabalhadores da educação é uma demanda urgente da categorial. “Nós nos somamos à decisão dos trabalhadores na última assembleia do sindicato da educação, que defende que o retorno às aulas seja feito apenas com vacina”, disse a deputada.
Recursos para investir em acesso à internet
Na sessão de ontem, 4, Isolda Dantas também solicitou o uso dos precatórios do Fundef, o antigo fundo de financiamento à educação, no investimento em acesso à internet das escolas públicas e entre os alunos. Os requerimentos pedem que sejam comprados tablets para os estudantes e computadores e internet banda larga para as escolas.
De acordo com Isolda, esses investimentos são necessários para garantir melhores condições aos estudantes e trabalhadores nas aulas remotas, que estão acontecendo na rede pública estadual desde o final do ano passado. “Antes de obrigar aulas presenciais é preciso garantir condições sanitárias adequadas, celeridade na vacinação, investimento na infraestrutura física e acesso aos recursos tecnológicos e de conexão digital de qualidade nas escolas”, concluiu.