Fiocruz esclarece sobre atraso em entrega de vacinas
Órgão justificou que por conta da complexidade do processo de produção, foram necessário ajustes em cronograma
A Fundação Oswaldo Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nota em que esclarece o atraso na entrega de vacinas ao Ministério da Saúde (MS). De acordo com a Fiocruz, a alteração no cronograma se dá em face de se tratar de uma nova tecnologia e da complexidade de implantação da produção da vacina contra a covid.
O órgão, ressaltou que das 3,9 milhões de doses previstas para o mês de março, 1.080,000 (1 milhão e oitenta mil) já foram entregues. Há ainda a previsão de entrega de 18,8 milhões em abril e 21,5 milhões em maio. A expectativa é que mais de 100 milhões de doses sejam entregues ate o fim do primeiro semestre de 2021. A Fiocruz alerta, no entanto, que novos atrasos poderão acontecer em virtude da complexidade de todo o processo novos ajustes no cronograma poderão ser realizados.
Veja a nota na íntegra
“A Fiocruz esclarece que, por tratar-se de uma nova tecnologia e da complexidade de implantação da produção da vacina Covid-19, foram necessários ajustes no cronograma de entregas do Instituto de Tecnologia em Imunobilógicos (Bio-Manguinhos) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.
Cronograma de previsão de entregas:
- Março – 3,9 milhões (já entregues, nos dias 17 e 18 de Março, 1.080.000 doses)
- Abril – 18,8 milhões
- Maio – 21,5 milhões
- Junho – 34,2 milhões
- Julho – 22 milhões
Por se tratar de um processo complexo de formulação, envase e controle de qualidade de vacina com a nova tecnologia, qualquer alteração no cronograma será comunicada com transparência e a maior brevidade possível. As entregas ao Ministério da Saúde somarão 100,4 milhões no primeiro semestre do ano. A partir do segundo semestre, com a incorporação da tecnologia da produção da matéria-prima (IFA), a Fiocruz deve entregar mais 110 milhões de doses”.