NOVOS INTEGRANTES

Com duas novas indicações no STF, Lula estuda ministros mais alinhados

As duas cadeiras ficarão vagas em 2023, com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski e da presidente do tribunal, Rosa Weber

Eleito presidente no domingo (30), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicará dois novos nomes ao STF (Supremo Tribunal Federal) ao longo do mandato. As duas cadeiras ficarão vagas em 2023, com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, em maio, e da presidente do tribunal, Rosa Weber, em outubro.

Com os dois novos integrantes, o PT terá a maioria dos indicados na mais alta corte do país —serão, sete dos 11 ministros escolhidos por presidentes do partido. O que significa ter maioria de indicações? Ter a maioria numérica de indicados não significa necessariamente garantir vitórias em julgamentos do STF. Depois que chegam à Corte, os ministros não têm obrigação de votar pelos interesses de quem os indicou. Exemplo disso foi Joaquim Barbosa, hoje aposentado. Escolhido por Lula, o ministro conduziu a condenação da maioria dos réus do mensalão. E, mesmo tendo indicado a maioria dos magistrados, Lula, Dilma Rousseff e o PT foram alvos do tribunal ao longo da Operação Lava Jato.

Tanto o primeiro relator, Teori Zavascki —morto em 2017 em um acidente de aeronave— quanto Edson Fachin, que o sucedeu na função, mostraram independência em relação ao partido ao tomarem decisões que prejudicavam os seus quadros. (Fonte: UOL)

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