Em agosto de 2020, a cidade de Mossoró – RN, com todo o seu pioneirismo era palco de mais um acontecimento histórico: o Presidente da República do Brasil Jair Messias Bolsonaro nomeava presencialmente, a primeira mulher Reitora da UFERSA, Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira.
Uma verdadeira saga, estava sendo iniciada! Uma mulher passa a ser o alvo de ataques, acusações, perseguições e ameaças. Ludimilla sai de uma condição de mulher com direitos e deveres, professora do ensino superior e vira uma peça folclórica com direito a boneca fantoche, a boneca fantasma e a pseudônimos que só a história pode contar.
Ludimilla, passou pela primeira etapa do massacre no campo da ética. Afinal, ter aceitado assumir uma reitoria como terceira colocada numa lista tríplice virou um crime. E, como criminosa, amplamente qualificada pelos juízos de valores, respondeu vários processos, COM UM DETALHE: VENCEU TODOS!
Ludimilla, foi com requintes de crueldade psicológica sendo forçada a desistir. Mas, aos poucos foi passando pelas barreiras aparentes e chega a mais uma etapa dessa saga, com uma outra batalha: Ludimilla é acusada após 10 anos de conclusão de seu DOUTORADO, de ter plagiado sua TESE. Só uma reflexão: se Ludimilla não fosse Reitora, jamais teriam mexido em seu trabalho de doutoramento, ele foi qualificado com NOTA 10.
Ludimilla, dessa vez é alvo de um ataque suicida para a sua alma: desmoralizar e desqualificar a professora para virar o lixo da história, virou o mote, o objetivo, a meta e dedicação de um grupo de Intelectuais de alto nível na UFERSA, utilizando estudantes como escudos humanos, costumeiramente em suas ações, aqui eu ressalto o “nível”.
Ludimilla, vira a primeira página dos jornais, blogs e redes sociais. Porque ela tinha que cair de qualquer jeito. Afinal, o analfabetismo funcional do grupo de Intelectuais, gera a propagação da onda INTERVENÇÃO.
Ludimilla, ainda vira o capítulo do livro mais ridículo da história do Brasil: O livro das INTERVENÇÕES NAS IFES.
Ludimilla, se transforma em ninguém como ser humano, e mesmo sendo agredida até num shopping de Mossoró, sendo vítima do assédio e de assédio, essa mulher pelo que eu tenho analisado virou um gênero a ser estudado porque todas as qualificadoras que regem o respeito, a moral e a ética pública foram esquecidas.
Ludimilla , porém não desistiu, não morreu, não perdeu o cargo, ela cumpriu sua missão e está VIVA !
Ludimilla, supera tudo e todos, e segue seu trabalho de cabeça erguida. Ela encontra na caminhada Intelectuais de verdade, apoiadores e uma equipe que fez um trabalho diferenciado.
Ludimilla, caminha, conquista, cresce e em 4 anos de trabalho tem o seu diferencial marcado pela inclusão , pelo trabalho itinerante, pela garra em fazer da UFERSA, a Universidade do Semiárido Brasileiro.
Ludimilla, agora termina para começar uma nova história e agradece o respeito, a moral, a ética e o compromisso dos que acreditaram que ela seria capaz de vencer a mediocridade, a intolerância religiosa, a calúnia, a difamação e as demais indiosincrasias políticas desnecessárias.
Ludimilla, conclui essas linhas dizendo obrigada por tudo! Obrigada Deus, obrigada a todas às pessoas que ajudaram e cooperaram. Obrigada Instituições parceiras. Obrigada equipe do MEC. Obrigada ANDIFES. Obrigada Congresso Nacional. Obrigada imprensa. Obrigada minha família. Obrigada a sociedade do Brasil e do mundo que acompanhou a história da Reitora Ludimilla. Obrigada equipe!
Ludimilla, aguarda o futuro esperando de olhos e ouvidos abertos, o estrondo da verdade, da justiça e da reparação moral e ética de uma mulher, que merece viver para ver que o mal nunca prevalecerá e que tudo o que se semeia de colherá. A verdade me libertará de todo o mal que fizeram a mim e a minha família.
Ludimilla, está sob a proteção de Deus, nas mãos de Deus. Ela confia em Deus.
Ludimilla Oliveira, Reitora da UFERSA 2020-2024.
