Carreatas pelo impeachment de Bolsonaro tomam o país
Atividades foram organizadas pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, com o apoio da Central Única dos Trabalhadores
A cada dia aumenta a pressão da sociedade brasileira pelo impeachment do presidente da República Jair Bolsonaro. Crimes de responsabilidade não faltam na lista de motivos para que ele deixe a Presidência pela porta dos fundos.
Seu negacionismo em relação à pandemia, a falta de vacinas e insumos para a imunização da população, seus ataques ao principal parceiro comercial do país, a China, e o não cumprimento de acordos comerciais com a Índia, que atrasaram a entrega das vacinas Coronavac e da Oxford, as queimadas na Amazônia e no Pantanal, o estímulo dado a invasores de terras, grileiros e exploradores ilegais da floresta ao impedir e restringir a fiscalização de agentes públicos, são apenas alguns exemplos de como a gestão de Bolsonaro tem sido genocida com o povo brasileiro.
Para dar um basta a tudo isso e demonstrar a insatisfação do povo brasileiro com esta conduta, foi realizada neste sábado, 23/1, uma série de carreatas em dezenas de cidades e capitais em todas as regiões do país, Carreata(CUT).
Para a Secretária- Geral da CUT, Carmen Foro, é extremamente acertada a mobilização do campo progressista por “Fora Bolsonaro”.
“Com essas carreatas, a CUT e as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo demonstram que ir para a rua é possível. Este governo já cometeu crimes demais contra a população brasileira”, diz Carmen.
A dirigente ressalta ainda que as mensagens dúbias de Bolsonaro em relação à pandemia e à democracia deixam a população desorientada. Um exemplo são as aglomerações em Manaus, capital do Amazonas, que vive uma crise de saúde sem precedentes com hospitais lotados e mais gente morrendo sem atendimento médico, sem oxigênio.
“ A situação de Manaus é de dar vergonha. É muita tristeza o que acontece nesse momento nesse país, e não haverá saída nenhuma com esse presidente. Portanto, a CUT se mantem firme e forte na sua campanha de “Fora Bolsonaro”, que não começou agora. Desde o ano passado pedimos o impeachment “, diz.
As manifestações foram realizadas em mais de 50 cidades. Em Mossoró, a concentração ocorreu no largo da Igreja São João.