Avaliação em tempos de pandemia
O retorno das aulas presenciais e o fato de já termo concluído um semestre letivo do ano de 2021 trazem à baila uma discussão das mais importantes: a avaliação dos alunos.
Será necessário muito bom senso, muitas ponderações e muita análise para que ao final o resultado seja o mais próximo da realidade, o mais justo e o mais necessário. Para isso, é preciso que a discussão seja iniciada já pelos órgãos que comandam a educação.
No debate, é primordial ouvir e dar relevo à voz dos professores. Também não menos importante será fazer minucioso levantamento sobre o alcance das atividades remotas.
Saber quais alunos participaram, como participaram, que conhecimentos construíram, que habilidades e competências desenvolveram são algumas das variantes a serem analisadas. Com uma ressalva: analise deve ser feita levando-se em consideração as condições postas.
É provável que um número razoável de estudantes não foi alcançado pelas atividades remotas por falta de condições materiais. Outros não devem ter participado por disposição de vontade (sua) e ato de liberalidade (dos pais). Esses casos serão os que mais desafiarão as equipes pedagógicas no processo de avaliação.
Será difícil atingir o nível ideal nesse processo avaliativo. Por várias razões. Será impossível chegar a um patamar razoável nessa questão se ela não começar a ser discutida agora.
USO POLÍTIQUEIRO
Lamentável que a religião venha sendo usada de forma eleitoreira no Brasil, no Rio Grande do Norte e, claro, em Mossoró. Nauseante ver algo tão importante jogado na lama politiqueira.
CPI DA ARENA
E o coronel Azevedo (PSL/RN) super, hiper, mega, ultra defensor do combate à corrupção, ajudou a esvaziar a primeira sessão da CPI d Arena das Dunas na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Com um detalhe: ele é o presidente da comissão.
POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
Em Mossoró, a maioria dos vereadores aprovou projeto que diminui a distância entre postos de combustíveis. O argumento é que vai diminuir o preço. Quem propôs o projeto “esqueceu” que quando a cidade tinha 10 postos de combustível já tinha cartel de preços. Quanto mais postos foram sendo instalados, mais o cartel ficou forte.
FASCISTAS E HATERS
Apoiadores do genocida Bolsonaro não toleram uma crítica. Não importa a profissão que desempenham, eles não aceitam o contraditório. No Rio Grande do Norte, são muitos os jornalistas que bloqueiam seguidores nas redes sociais ao primeiro comentário contrário ao presidente miliciano.