ARTIGO

A iridescência, de uma Escola, chamada ESAM

POR: Dra. Ludimilla Oliveira (Professora da UFERSA)

Diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas- CCSAH

Doutora em Arquitetura e Urbanismo – UFRN

 

Há sonhos grandes em lugares pequenos, distantes, difíceis. Mas, realizáveis pela determinação aguerrida dos que acreditam em seus ideais.

Não vamos aqui denominar os sonhadores, dos torrões da Terra de Santa Luzia em 1967, mas a força avassaladora da conquista, já reflete 53 anos de vida. Um orgulho para os mossoroenses que cresceram escutando ainda nas rádios, o resultado do vestibular e vivendo a emoção de saber que dias melhores estavam por vir. Afinal, fazer um curso superior sempre será a porta aberta para um novo mundo.

Os iluminados Esamianos, impactaram vidas, criaram mais que expectativas para o crescimento e o desenvolvimento do semiárido na nossa região, quiçá no mundo. A ciência, chegou ao campo e mudou o cenário de muitas famílias, era o reflexo norteador da Agronomia guiando a semeadura, prospectando tecnologias, manejo e muita esperança.

A Escola, gestada no esteio municipal galga elevados patamares, tão logo já está federalizada. E, o prisma de conhecimentos adquiridos no seio de uma estrutura, que chamava à atenção da cidade e dos que aqui chegavam, estava para ser o berço de uma Universidade, que teve sua a gestação por 38 anos.

Até, que um dia a UFERSA nasceu em meio ao azul a céu aberto, iluminado pela nossa riqueza em luz o sol. E, em verdes pastos, pela estação chuvosa para brindar o panteão da ciência, com toda nobreza frente a estirpe de sua grandeza.

Afinal, uma filha gerada e alimentada no seio da ESAM, só poderia ser mesmo uma Universidade, da envergadura da nossa UFERSA.  Agora, na passagem de seus 53 anos, queremos um presente: a iridescência do azul celeste e do verde da caatinga, em tempos de chuvas, para vislumbrar a eterna e gloriosa agronomia, que alimentou do sonho Esamiano às brilhantes áreas do conhecimento que temos hoje.

É, bem certo, que os filhos não devem esquecer os seus pais. É a memória de uma história, que temos orgulho de fazer parte. Parabéns ESAM–UFERSA, anos longos de vida e imortalidade na ciência, é o que desejamos.

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