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RN é estado menos competitivo do Nordeste e fica na 24ª posição nacional

Por Redação Em 23 de agosto de 2024 - 14:57

Foto: Pedro Vitorino

O Rio Grande do Norte ficou na última colocação do Nordeste e na 24ª posição nacional do Ranking de Competitividade dos Estados 2024, divulgado na última quarta-feira (21) pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O estado perdeu uma posição na comparação com o levantamento de 2023.

Nacionalmente, a liderança ficou com São Paulo. Já no Nordeste, a Paraíba assumiu o posto de estado mais competitivo.

O estudo, que chega à sua 13ª edição, é uma ferramenta de avaliação da gestão pública do Brasil. São avaliados 99 indicadores comuns aos estados, divididos em 10 áreas-chave: sustentabilidade ambiental, capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, solidez fiscal, segurança pública e sustentabilidade Social.

“É uma iniciativa que leva o setor público a tomar, cada vez mais, as decisões com base em informações e, cada vez menos, em opiniões”, afirma Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP.
Segundo a entidade, além de ferramenta de avaliação da Administração Pública, o ranking serve para diagnóstico e de auxílio na escolha das prioridades e de promoção de boas práticas.

Dentre as áreas analisadas, o Rio Grande do Norte ficou na última colocação quando o assunto é sustentabilidade ambiental – nesse quesito, o estado perdeu quatro posições em relação ao ranking anterior. O estado também ficou em último na solidez fiscal – que avalia pontos como capacidade de investimento, gasto com pessoal, entre outros.

O melhor resultado do estado foi em segurança pública, na 9ª posição nacional – oito posições acima do ranking anterior, por melhorias em indicadores como déficit carcerário e qualidade da informação de criminalidade.

Na área de inovação, que avalia pontos como pesquisa científica, patentes e investimentos em inovação, entre outros, o estado ficou em 10º. Em sustentabilidade social, o estado subiu uma posição, para 12º.

Na área de infraestrutura, o estado perdeu seis posições em relação ao ranking anterior e ficou na 17ª posição nacional. Em capital humano, o estado é o 20º e em educação, 21º. Em eficiência da máquina pública e potencial de mercado, o estado ficou na 22ª colocação nacional.

No país, o estado só ficou acima de estados como Acre, Amapá e Roraima, todos da região Norte.

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