Educação

Professores encerram greve e retomam aulas em Parnamirim após ordem judicial

Na última terça-feira (25), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte determinou a suspensão da greve, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, em caso de descumprimento.

Os professores de Parnamirim, na Grande Natal, retomam as aulas nesta terça-feira (2), após decidirem acatar uma decisão judicial e encerrar a greve iniciada pela categoria no dia 20 de abril.

Na última terça-feira (25), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte determinou a suspensão da greve, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, em caso de descumprimento. A decisão liminar foi do desembargador Vivaldo Pinheiro, que atendeu a um pedido feito pelo município.

A categoria deliberou sobre a decisão judicial em uma assembleia que aconteceu na manhã da última sexta-feira (28).

Professores e funcionários de escolas deliberaram pelo retorno ao trabalho e encerramento da greve que buscava o pagamento do reajuste do piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica do município.

“Nós encerramos a greve, mas não encerramos a luta. Queremos o cumprimento da lei do piso. O judiciário determina o fim da greve alegando que há prejuízo para os estudantes, mas deixa de considerar que há uma lei que não está sendo cumprida”, considerou a coordenadora do sindicato, Vilma Leão.

A categoria pedia um reajuste de 14,95% no piso salarial. No município, o salário base é de R$ 3.055. Com o aumento que os professores reivindicavam, o valor subiria para R$ 3.512, para uma carga horária de 30 horas semanais. O piso nacional é de R$ 4.420 para carga de 40 horas semanais.

Outra greve encerrada

Outra greve encerrada no município é a dos trabalhadores da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) que compõem o Sistema Único de Assistência Social (Suas) de Parnamirim, também por causa de decisão judicial.

“Importante destacar que ainda não foi julgado o mérito da ação, portanto a greve não foi considerada ilegal ou abusiva. Como medida, o departamento jurídico do Sintserp contestará a decisão abusiva do poder judiciário”, informou o sindicato.

Por G1 RN.

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