Parnamirim

Suspeito de liderar facção criminosa é preso em operação do MPRN

Na ação, foram apreendidos uma arma de fogo e o aparelho de telefone celular dele. O material será analisado.

Um homem foi preso na manhã desta segunda-feira (24), em Parnamirim, durante a operação Cross, do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). Ele é apontado como chefe de uma facção criminosa. Na ação, foram apreendidos uma arma de fogo e o aparelho de telefone celular dele, que será analisado.

A operação Cross é desdobramento da operação Carteiras, deflagrada em 8 de julho deste ano, e que resultou na prisão de três advogados denunciados por envolvimento com uma organização criminosa que atua dentro e fora de unidades prisionais potiguares. A ação contou com o apoio da Polícia Militar.

De acordo com as investigações do MPRN, o homem preso nesta segunda seria uma das chefias da facção criminosa. Ele seria um os membros do “Conselho” da organização criminosa, hierarquia apenas inferior a dos fundadores da organização.

O MPRN diz ainda ter indícios que ele repassava orientações a outros integrantes da facção sobre como agir em suas “quebradas”, possuindo o encargo de expedir relatórios e realizar pagamentos mensais para as companheiras dos demais chefes da facção que se encontram em presídios federais.

Ainda de acordo com o MP, o homem preso também seria um dos principais articuladores da facção, com poder de decisão acerca de penalidades que podem ser impostas a outros faccionados, aplicando a “disciplina” da organização criminosa, por meio da “condução” daqueles que não seguem as exigências da organização criminosa.

O chefe da facção está preso à disposição da Justiça potiguar.

Operação Carteiras

No dia 8 de julho passado, o MPRN deflagrou a operação Carteiras, que cumpriu seis mandados de prisão preventiva e outros quatro, de busca e apreensão, nas cidades de Natal, Parnamirim, Extremoz, Nísia Floresta. Os mandados foram cumpridos nas residências de advogados, em um escritório de advocacia e ainda nas penitenciárias estaduais de Alcaçuz e Rogério Coutinho Madruga. Ao todo, três advogados foram presos na ação.

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