MCJ 2022

Bartô e Fagner arrastam multidão no polo Estação das Artes

O primeiro a subir ao palco foi o paraibano de nascimento, mas mossoroense por adoção, Bartô Galeno.

A sexta-feira (24) marcou a última noite de shows no polo Estação das Artes, dentro da 25ª edição do Mossoró Cidade Junina. Com quatro atrações subindo ao palco e Estação das Artes mais uma vez lotada, o público experimentou uma miscelânea de ritmos para atender gostos diversos, uma marca desta edição da festa. Do brega a MPB, do forró ao sertanejo, tudo veio com qualidade e em boa dose.

O primeiro a subir ao palco foi o paraibano de nascimento, mas mossoroense por adoção, Bartô Galeno. Um nome aprovado pelo público desde o anúncio como uma das atrações deste ano, o que gerou muita expectativa. E o cantor correspondeu com o romantismo popular de músicas que estão no inconsciente de quem algum dia já curtiu alguma dor-de-cotovelo embalado por sucessos como Saudade de Rosa, No Toca Fitas do Meu Carro, Malena e Só Lembranças, entre outros. Nada faltou e a estação em peso cantou todos os hits mostrando conhecer suas letras de cor e salteado. Além disos, Bartô dividu o palco, por alguns momentos, com seu filho, Bartozinho, que há muitos anos segue os mesmos passos do pai. Na plateira, muitos levaram à estação até os velhos LPs (Long Play), peças raras da fonografia do cantor, mostrando todo grau de admiração pelo ídolo.

“É muita alegria e muita emoção retornar ao palco do Mossoró Cidade Junina. Cantar as músicas consagradas para a Estação das Artes lotada, é muita emoção. Parabéns pelos 25 anos de festa!”, declarou o cantor que abriu a noite de shows.

A segunda atração da noite mudou a chave, mas manteve o romantismo como foco, mesmo em uma variedade de ritmos, como baladas, MPB, bolero, xote e baião, revelando toda versatilidade da atração. O cearense Raimundo Fagner foi a bola da vez e não economizou no repertório. Sucessos como Canteiros, Borbulhas de Amor e Espumas ao Vento, que consagraram o artista como um dos maiores nomes da história da Música Popular Brasileira, foram entoados para uma estação lotada, aquecida e inspirada. Valeu esperar.

“É um prazer muito grande estar voltando a Mossoró. Nossa relação é muito antiga e o sentimento é maior por fazer uma festa do tamanho do público que veio aqui, nesse festival que a gente tem o maior orgulho de estar presente”, enfatizou Fagner.

As duas últimas atrações não deixaram por menos e seguiram a linha romântica que levou à lotação a Estação das Artes nesta sexta-feira.

Com 22 anos de estrada, a banda Lagosta Bronzeada, que conta com uma grande legião de fãs na região, fez o público dançar e cantar ao ritmo do forró com letras que valorizam o romantismo. A performance de Frank Moreno, Lana Gama e Lázaro Gama (filho da Lana), trio que conduz a banda cearense, manteve a estação no clima especialmente montado para esta noite.

“Uma honra participar de um evento como este, em seus 25 anos. É gratificante e importante para a história da banda”, valorizou Lana.

A mesma emoção sentiu e transmitiu a última estrela ao subir ao palco. O brasiliense Felipe Grilo, com identificação com o público mais jovem, trouxe um toque sertanejo ao Mossoró Cidade Junina de alguém que tem sucessos passando a casa das 3 milhões de visualizações em serviços digitais de música e canais de compartilhamento, como Spotify e YouTube.

“Mossoró foi onde comecei. Foi aqui que dei meus primeiros passos na carreira, cantando em barzinhos e também já fiz parte de várias edições do Mossoró Cidade Junina. É maravilhoso voltar com um trabalho de dimensão diferente. O MCJ faz parte da minha história”, revelou o cantor que fechou os shows na Estação das Artes já na madrugada do sábado (25), na 25ª edição do Mossoró Cidade Junina.

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