Improbidade administrativa

Kerinho pode ter sido “funcionário-fantasma” em Monte Alegre

Pivô do caso Beto-Mineiro, então candidato a deputado federal diz que não exerceu cargo comissionado, mas recebeu salários

Pivô do caso que fez com que Beto Rosado, do Partido Progressistas (PP) ocupasse ilegitimamente, por dois anos, o mandato de deputado federal na vaga conquistada por Fernando Mineiro (PT), Kéricles Ribeiro Alves, o Kerinho, pode ter cometido crime de improbidade administrativa.

É que embora tenha dito que não tenha desempenhado atividades na prefeitura de Monte Alegre no cargo comissionado para o qual foi nomeado, ele seguiu recebendo salários. Com isso, é possível que Kerinho seja enquadrado como “funcionário-fantasma” pois, como ele próprio assumiu, não deu expediente algum.

A possibilidade de que Kerinho tenha cometido crime de improbidade administrativa foi inclusive levantada por alguns dos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE/RN) ontem, durante julgamento em que a Corte decidiu pelo indeferimento de sua candidatura de 2018.

Se por um lado Kerinho segue sustentando que não exerceu o cargo comissionado na prefeitura de Monte Alegre, o município emitiu declarações e contracheques que provam o vínculo do então candidato com a municipalidade. Além disso, Kerinho não comprovou que tenha pedido exoneração do cargo.

Ainda segundo Kerinho, o contracheque emitido pela prefeitura de Monte Alegre é falso. Caso ele não comprove essa acusação, poderá estar incorrendo no crime de denunciação caluniosa, quando alguém imputa cometimento de ato criminoso a alguém sem que o fato seja verdadeiro.

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