Vídeos: Reitor pró tempore do IFRN coloca polícia contra estudantes
Josué Moreira também é acusado de sair do órgão em alta velocidade, colocando vida dos manifestantes em risco
O reitor pró tempore do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), professor Josué Moreira, acionou a polícia contra um grupo de 30 estudantes que faziam, na manhã desta terça-feira, um protesto pacífico contra a intervenção no órgão.
De acordo com o estudante Felipe Garcia, um dos alunos presentes ao ato, não houve qualquer tipo de ameaça ao reitor, tampouco depredação do patrimônio público e mesmo assim Josué Moreira chamou a Polícia Militar (PM) e a Polícia Federal (PF).
“Chegaram aqui 4 viaturas da PM e uma da PF. Sem necessidade. Apenas aproveitamos o Dia do Estudante para fazer um ato em defesa do IFRN, que está sob intervenção”, relata Garcia.
Ele conta que os policiais já chegaram tomando os celulares dos estudantes e ameaçar levar para a prisão, mesmo sem a constatação de que estivesse sendo feita alguma ação ilegal.
De acordo com os manifestantes, além de defender o IFRN do processo de intervenção, eles reivindicam o reinício das aulas. “O interventor não sabe administrar, não tem planejamento. É absurdo o que ele está fazendo com o IFRN”, complementa Felipe Garcia, que é aluno do curso Técnico em Comércio.
O ato dos estudantes teve início pouco mais das 11h e ao meio-dia Josué Moreira acionou as polícias contra os manifestantes.
Mateus Araújo, membro da União dos Estudantes Secundaristas Potiguares, entidade que organizou o movimento, relata que Josué Moreira se recusou a receber os estudantes e que chamou a policia para reprimir de forma violenta uma manifestação pacifica.
Segundo ele. os policiais agrediram alguns dos manifestantes e também jogaram spray de pimenta neles.
Às 14h15, o reitor pró tempore deixou o IFRN pelo portão dos fundos. Na saída, segundo relato dos estudantes, Josué Moreira dirigia em alta velocidade, quase atropelando os presentes e colocando a vida dos manifestantes em risco.
O Portal do RN contatou o reitor Josué Moreira, mas ele não respondeu aos questionamentos da reportagem.
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