MARTHA CHRISTINA – (cadeira 32)
Oh! Como a vida se faz transitória
No envolver-se de doce ilusão
Quando somos apanhados de surpresas
No despertar de uma estranha paixão.
Não vale a pena o inútil recordar
Martelando sempre aquilo que se passou
Porque jeito nenhum se tem a dar
O que a força do destino consumou.
Nos braços de quem se ama
Afeto nenhum se desfaz
Por ser o amor grande choro
Que faz extinguir nossos ais.
Por favor, digam pra ele,
Que vivo enfermo é na dor
Portando-me qual sentinela,
À espreita do seu calor.
Eu quisera reformar este mundo
Com base do amor mais profundo,
Longe de ódios e guerras mortais
Em épocas de tamanha violência.
Paz! Paz para as mulheres vítimas de violências
Também para as mulheres com deficiência.
Parece inexistir consciência
Dos efeitos mortíferos do mal
A paz que é harmoniosa concórdia
O amor que desvalece a discórdia
E que a rude violência desfaz
Quero e suplico: Paz.