Por: SUSANA GORETTI
Turismo cultural e turismo pedagógico são dois projetos que são executados no Museu do Sertão de Mossoró, com Instituições escolares de diversos lugares. O Museu do Sertão é um museu científico, temático do sertão seco, localizado na capital do semiárido do Nordeste brasileiro, mais precisamente em Mossoró/RN. O referido projeto, sucinta o turismo pedagógico e cultural, facilita uma melhor interação aluno versus espaço geográfico do único bioma totalmente brasileiro, que éa nossa Caatinga.
O acervo do Museu do Sertão gera uma expectativa no educando sobre os conteúdos de História, podendo ser trabalhadas todas as disciplinas, dotando o aprendiz de um conhecimento geral aplicado à prática da sustentabilidade ecológica, econômica e social, pois os objetivos do passado que estão expostos no Museu, revelam fielmente, o modo de vida dos primeiros colonizadores do sertão seco, que ocorreu 200 anos após a descoberta do Brasil. A capacidade dos nossos antepassados de sobreviver às secas periódicas mostra a resiliência no trato com nosso bioma (Caatinga).
A visita ao Museu do Sertão atende muito bem a uma atividade prática, onde garante mais conhecimentos aos conteúdos repassados em sala de aula, permitindo assim, opção na Educação informal de aperfeiçoar o conhecimento do aprendiz. Essa modalidade de turismo, bastante utilizada, apresenta-se como uma ferramenta educacional eficaz para uma boa formação dessa nova geração de cidadãos preocupados com a sustentabilidade do nosso planeta.
No século XVIII, no continente europeu deu-se início a prática do turismo com fins culturais e científico, inclusive, na França, que tem uma bela cidade, “TOURS” localizada no Vale do Loire, lugar conhecido como o jardim da França e berço da Língua Francesa. Estamos no Museu de Mossoró proporcionando a rede de ensino Federal, Estadual, Municipal e Privada, uma visita previamente agendada e orientada pela técnica de visita virtual, indicado no https://gl/ma s/nadb.
Após o planejamento feito pelos professores, as atividades multidisciplinares e transdisciplinar que o Museu oferece, dando a oportunidade de explorar nossas riquezas regionais do semiárido do Nordeste brasileiro, sem esquecer a relação homem/espaço, oportunizando conhecimentos gerais.
O Marco zero do Museu do Sertão inaugurado em 2003, por ocasião do aniversário de 58 anos do professor Benedito Vasconcelos Mendes, hoje presta relevantes serviços à Educação da região. Aproveito a oportunidade para lembrar sua luta em prol da preservação do patrimônio da civilização da seca, desde os anos de 1970, quando chegou a antiga ESAM (Escola Superior de Agricultura de Mossoró) hoje UFERSA (Universidade Federal Rural do Semiárido). A casa da fazenda Rancho Verde serviu de trampolim para o Museu, quando o armazém, que antes guardava ração de sua fazenda de criar gado, passou a servir de espaço para expor as inúmeras peças das agroindústrias do passado. Esses objetos coletados ao longo de sua vida profissional, que sempre foi voltado ao estudo do semiárido do Nordeste, demostra a dedicação à pesquisa cientifica.