Teto de pátio de escola ameaça desabar
Estrutura está cedendo, colocando em risco a vida de alunos, professores e funcionários; prefeitura diz que vai encaminhar equipe técnica para avaliar
É de preocupação o sentimento de professores, alunos e funcionários com a situação da estrutura do telhado do pátio da Escola Municipal Doutor José Gonçalves, localizada na comunidade de São João da Várzea, zona rural de Mossoró.
A cobertura de telhas e caibros é sustentada por linhas em forma de tesoura que estão cedendo. Essa estrutura já havia apresentado problemas há mais ou menos 7 anos, e a prefeitura improvisou uma sustentação com cabos de aço.
Ocorre que agora, mesmo com esses cabos, a madeira dá sinas de que pode ruir a qualquer momento. Uma das bases que fica em cima da coluna de concreto levantou por causa da inclinação da madeira que está cedendo.
A direção da escola já comunicou a situação à prefeitura por meio de ofícios endereçados à Secretaria Municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos, que enviou uma equipe ao local para averiguar a situação.
A preocupação da equipe escolar é que já se passaram 15 dias da visita e a secretaria não informou oficialmente sobre a real condição da estrutura. Enquanto isso, professores, alunos e funcionários frequentam a escola diariamente. Para minimizar a situação, atividades desenvolvidas no espaço foram suspensas visando a reduzir a presença de pessoas nesse espaço da unidade de ensino.
A reportagem do Portal do RN tentou um contato com a secretária de secretária municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos, Kátia Pinto, mas foi informada por telefone que esta não se encontrava no momento da ligação.
Conseguimos contatar a secretária municipal de Comunicação Social da prefeitura, jornalista Aglair Abreu. Ela informou que “a Secretaria de Infraestrutura vai encaminhar equipe técnica para avaliar a situação da escola” e que “o município conta com uma empresa que realiza manutenção regular nas instituições de ensino e que assim que for verificada a necessidade, vai dar início aos reparos”.
Aglair Abreu foi alertada de que uma equipe da Secretaria da Infraestrutura já esteve na escola e que a preocupação maior da equipe da unidade é que já se passaram mais de 15 dias da visita sem nenhuma ação prática ou de recomendação técnica. Ao ser informada que o pessoal da escola quer saber se há risco de desabamento, a secretária Aglair Abreu restringiu-se a dizer que “essa é a posição da PMM”.