Estado

Reabertura de três restaurantes populares no RN deve levar até 60 dias

A reabertura de três restaurantes populares que foram fechados no RN na semana passada deve levar pelo menos 60 dias para acontecer. O prazo é do secretário adjunto de Estado do Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas), Adriano Gomes. O gestor explica que a Sethas fará o distrato com a empresa que gere as unidades e convidará as empresas, do mesmo processo licitatório, a assumirem as operações dos espaços.

“Recebemos a notícia da empresa de que não têm mais condições de tocar o contrato na quinta-feira (13/03). Temos os prazos contratuais. Encaminhamos para o jurídico, que vai se manifestar. Vamos visitar o certame licitatório da época e consultar as empresas habilitadas e fazer o convite. Estamos trabalhando em várias frentes, mas na perspectiva de que em até 60 dias este serviço seja retomado”, explica Adriano Gomes.

A expectativa da Sethas é reabrir as unidades num prazo de 60 dias, período suficiente para se fazer o convite às empresas que participaram do processo licitatório. Juntos, os três restaurantes forneciam 1.190 refeições por dia, todas no período do almoço. O custo do contrato é de R$ 1,6 milhão/ano.

As unidades que tiveram os serviços suspensos foram a do bairro Planalto e da avenida Pompeia, em Natal, além da unidade de Parelhas, no Seridó potiguar. O fornecedor era o mesmo para os três restaurantes. Segundo a Sethas, a empresa rescindiu o contrato alegando dificuldades operacionais. O contrato, segundo a pasta, estava com pagamento em dia.

Os restaurantes populares são uma alternativa de alimentação para trabalhadores, pessoas em situação de rua e cidadãos comuns, com o pagamento de R$ 1. No Planalto, onde uma unidade teve serviços suspensos, usuários da política pública foram pegos de surpresa.
“O pessoal vem logo cedo e está fechado. Eles estão vindo e vão embora, já que não tem comida”, explica Silvano Barbosa, 59 anos, que mora nas proximidades e faz uso do RP em vários dias da semana.

A dona de casa Maria de Fátima, 66 anos, também moradora do Planalto, disse que seu marido foi surpreendido com a notícia da suspensão na semana passada. “Ele almoça todo dia aqui quando eu viajo. Foi surpresa para ele”, apontou.

Tribuna do Norte

Notícias semelhantes
Comentários
Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support
Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.