Queda-de-braço

Professores reagem a corte em salários

Docentes decidem que sem vencimentos integrais, aulas do período de greve não serão repostas

Os professores da rede municipal de ensino, atingidos por descontos nos seus salários, decidiram, em assembleia na tarde desta terça-feira, (30/4), que se não houver pagamento dos seus vencimentos de forma integral eles não farão a reposição das aulas do período da paralisação. A prefeitura de Mossoró descontou os dias em que os professores estiveram em greve.

Para o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), a atitude foi “incoerente, desastrada e maldosa”. Segundo o sindicato, a incoerência está no fato de a prefeitura ter quebrado o acordo firmado no Ministério Público (MP), “onde ficou estabelecido a criação de um calendário para a reposição das aulas. Com o corte, o calendário perde o sentido de existir. Se o ponto foi cortado, os professores não devem dias letivos”, afirma a entidade em matéria publicada em seu site.

O SINDISERPUM classifica a atitude como “desastrada” porque fez o corte de salários “sem critérios claros e de forma atabalhoada: puniu quem não esteve de greve”. Professores em greve receberam integralmente, outros mais, outros menos. Professor que estava de licença, teve desconto em seu salário.

O que atesta que o ato da prefeitura é, antes de qualquer coisa, um ato de repressão, de punição e intimidação aos professores. Por fim, defende que foi um ato “maldoso” porque deixou sem salário (verba alimentar) professores e professoras que tem têm o vínculo na prefeitura como fonte de renda. Os professores aguardam agora resultado de audiência marcada para o dia 8 de maio, na Justiça de Mossoró.

Com informações da Assessoria do SINDISERPUM

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