IBGE

Produção industrial do RN representa 6,8% do setor no Nordeste

Os dados são da Pesquisa Industrial Anual – Empresa, divulgados na quarta-feira (21) pelo IBGE

A indústria do Rio Grande do Norte possuía um valor da transformação industrial (VTI) de R$ 9,4 bilhões, que representa 6,8% do setor no Nordeste, em 2019. Os dados são da Pesquisa Industrial Anual – Empresa, divulgados na quarta-feira (21) pelo IBGE.

A participação do estado na indústria regional foi a mesma de 2010, ou seja, não aumentou em uma década. Ainda assim, o estado segue com o quarto maior valor de transformação entre os estados vizinhos, principalmente por causa da produção de petróleo e gás.

Pernambuco foi o estado que mais cresceu em participação, passando de 16,1% em 2019 para 21% em 2019. Em números absolutos, o Valor da Transformação Industrial pernambucano é de R$ 28,9 bilhões em 2019.

O Maranhão também ampliou sua fatia na indústria regional: saiu de 3,7%, em 2010, para 6,1% em 2019, equivalente a R$ 8,4 bilhões.

Apesar da mais forte queda no período analisado, a Bahia ainda representa a maior parcela da região, 40,6%, o que significa R$ 56,1 bilhões. Mas em 2010, a indústria baiana era responsável por 45% do VTI do Nordeste.

No total, a região alcançou R$ 138,1 bilhões em Valor da Transformação Industrial em 2019. O VTI é resultado do valor bruto da produção industrial menos os custos das operações. Segundo o IBGE, foram pesquisadas unidades locais de indústrias com cinco pessoas ocupadas ou mais.

Na comparação com todas as unidades da federação, o Rio Grande do Norte está na 16ª posição em Valor da Transformação Industrial, 18ª posição no número de pessoal ocupado (57,3 mil trabalhadores) e 17º lugar no ranking da receita líquida de vendas (R$ 13,3 bilhões).

No primeiro lugar da lista está “óleos brutos de petróleo”. No RN, esse produto gerou R$ 65,2 milhões em receita líquida de vendas em 2019, a quinta maior entre todos os estados do país, mas bem abaixo dos primeiros colocados.

Na produção de óleos brutos de petróleo, o estado só ficou atrás do Rio de Janeiro (R$ 88 bilhões), São Paulo (R$ 15,8 bilhões), Espirito Santo (R$ 2 bilhões) e Bahia (R$ 212,5 milhões).

Os outros cinco produtos ou serviços que o estado potiguar tem produção relevante dentro desta seleção são: refrigerantes (R$ 188,9 milhões em receita líquida de vendas); gás natural, liquefeito ou em estado gasoso (R$ 100,9 milhões); serviços relacionados a serviços de extração de petróleo e gás, exceto prospecção (R$ 117,4 milhões); biscoitos e bolachas (R$ 24 milhões); queijos frescos (R$ 67,8 milhões); e massa de concreto preparada para construção, concreto usinado (R$ 56,6 milhões).

A receita líquida de vendas é o resultado da receita bruta de vendas menos impostos, vendas canceladas, descontos e abatimentos incondicionais.

Fonte: G1 RN

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