Prefeitura de Natal reabre a economia com comércio e serviços
Nessa primeira etapa, estão funcionando estabelecimentos com até 300 m² e com "porta para a rua", agências, bancas, lojas de roupas e salões de beleza
A prefeitura de Natal reabriu nesta terça-feira, 30/6, a economia da cidade. De acordo com a gestão municipal, a reabertura foi precedida de aprovação do Comitê Científico criado pelo município e de rede pública de saúde atestar os primeiros sinais de redução no nível de contágio do novo coronavírus.
Nessa primeira etapa, foi autorizado o funcionamento de estabelecimentos com até 300 m² e com “porta para a rua”, agências, bancas, lojas de roupas e salões de beleza. No primeiro dia de retomada das atividades, a cidade registrou algumas aglomerações em determinados pontos do comércio local.
O modelo adotado pela prefeitura de Natal é o proposto por entidades do segmento produtivo, como as federações da indústria e do comércio do Estado (Fiern e Fecomércio, respectivamente). Um modelo já aprovado pelo Comitê Científico que auxilia a Prefeitura nos planos voltados ao enfrentamento da Covid-19 e que também tem o aval de outras instituições.
Pelas novas regras incluídas no decreto municipal, o comércio está sendo reaberto de maneira gradativa, seguindo um cronograma dividido em quatro fases. Cada uma delas terá 14 dias e será subdividida por três frações. Em todas elas, precisarão ser obedecidos protocolos de segurança recomendados pelo Ministério da Saúde, como o distanciamento dentro das empresas de pelo menos 1,5 metro entre as pessoas e uso obrigatório de máscaras de proteção.
Na primeira fração, iniciada ontem, foram autorizados a funcionar alguns segmentos de serviços, dentre eles empresas de Recursos Humanos, de Comunicação, Agências de Publicidade, Centros de Distribuição, Distribuidoras, Agências de Turismo, Salão de Beleza e Barbearias. Também poderão abrir suas portas lojas de artigos de papelarias, produtos de climatização; bicicletas e acessórios, plantas e flores, vestuário, calçados, bancas de jornais, armarinho e lojas de artigos usados. Essas atividades foram liberadas primeiro, segundo a prefeitura, exatamente por terem maior capacidade de controle de protocolos, gerarem pouca aglomeração e se encontrarem em situação econômica mais crítica.
Todas as medidas previstas no decreto poderão ser revistas, alertou o prefeito Álvaro Dias. “Faremos um acompanhamento semanal sobre o quadro epidemiológico e sobre o impacto do funcionamento do comércio na disseminação da doença. Se verificarmos que há risco dos índices de contágio voltarem a subir, podemos revogar em parte ou totalmente o decreto e tomar novas decisões”, afirmou o prefeito.