OPINIÃO

O SIM QUE MATA E O SIM QUE SALVA

(08 de março de 2014)

Por: ALDENORA BARBOSA


Neste dia 08 de março do ano de 2014, em que a mulher é homenageada me sinto motivada a refletir sobre um assunto de grande interesse da humanidade: A Vida.

Bem-aventurado o magnífico Sim da Virgem Maria. Por meio dele o Espírito Santo gerou o Salvador da humanidade.

Maria, ninguém na face da terra sofreu e jamais sofrerá tanta dor, angústia e amargura, o quanto sofreste pelo seu Filho mesmo sabendo que ele não viveria por muito tempo entre os homens e era predestinado ao sofrimento da tamanha crueldade não o impediste de nascer; e sofreste juntos.

Como tu Maria, ainda existem inúmeras mães até no reino animal.

Certo dia, não muito distante, assisti na TV à duas reportagens, praticamente no mesmo mês, bastante comoventes que me chamou a atenção para profunda reflexão!

Quem lembra e acompanhou o caso daquela criança jogada no contêiner na rua? Foi encontrada por um senhor e levada ao hospital, onde passou por vários procedimentos médicos e sociais etc. Casos semelhantes são incontáveis!

A segunda matéria foi no globo reporte (salvo engano) uma cena emocionante aconteceu no mar! Um cardume de alevinos perseguidos por predadores; de repente! Com certeza só poderia ser sua mãe. Abriu uma enorme boca em forma de leque escancarou o máximo possível, os filhotes entraram ligeirinhos como relâmpago. Os predadores perderam a presa! A defensora sentindo-se aliviada da tentativa de ataque repetiu a cena abrindo a boca e os liberava paulatinamente, enquanto eles permaneciam arredor como forma de proteção de agradecimento. Que beleza de espetáculo!

Quem já teve a oportunidade de observar no reino animal mães defendendo suas crias com garras, unhas e dentes? Até as feras são capazes de amar e defenderem seus filhos.

Analisando e comparando o comportamento de dois seres racional e irracional fico pensando: E agora? A lei da interrupção da gravidez!? Será que vai virar moda? Sem contar que toda e qualquer gravidez indesejada, irresponsavelmente passará a ser considerada de alto risco os casos de anencefalia, estupros e outros infinitos e novos diagnósticos convincentes ao aborto. Porque no nosso Brasil tudo pode. Há sempre uma brechinha e uma saída: É só encontrar um “jeitinho”.

Que beleza viu espetáculo Quem já teve a oportunidade de observa no reino animal mães defendendo suas crias com Garras Unhas e dentes até as feras são capazes de amar e defendesses filho Analisando e comparando o comportamento de dois seres racional irracional fico pensando e agora a lei da interrupção da gravidez lei será que vai virar moda sem contar então que toda e qualquer gravidez Indesejada irresponsável passará a ser considerada de auto risco casos de anéis cefaleia estupros e outros infinitos e novos diagnósticos convidei sente ao rabo Por que no nosso Brasil é tudo pode a sempre uma brechinha uma saída é só um jeitinho.

Só que no meio delas um arrastão ceifará milhões de fetos saudáveis, porém algemados e amordaçados sem voz para poder gritar: Ei, não me matem! Não tenho anomalias! Deixe-me nascer mãe, eu te amo! Por favor, me defenda, lute, seja forte! Só tu, mãe, pode me proteger te amo e amarei para sempre.

Surgirão, também, fetos mais resistentes, lutadores pela sobrevivência; mesmo bombardeados por medicamentos abortivos conseguem escapar, muito embora com sequelas físicas metais; e portadores de necessidades especiais; mas com o coração puro, meigo, amoroso; simplesmente só saiba expressar: Mãe, como és linda! Amar-te-ei eternamente!

A maternidade é um ato tão sublime e sagrado! É um dom de Deus contemplado exclusivamente à mulher para gerar e dar a luz a outro ser vivo; o seu ventre é um santuário uma fortaleza; é uma rocha a segurança máxima e só Deus conhece o segredo.

Por isso não se dar o direito de provocar o aborto e sim de e impedir.

Se tem a certeza da impossibilidade de sobrevivência de uma criança e seus dias já estão contados por que antecipar e praticar a eutanásia num ser indefeso?

Se por motivos de ordem social (é o mais comum) são razões meramente injustificáveis, infelizmente, é um agravante do problema, que deixa marca profunda, que permanece por toda existência.

A lei que rege a favor do aborto foi feita por pessoas insensatas, sem escrúpulos, insensíveis e responsáveis; acima de tudo, condicional. Sinto esconder-se por detrás uma lei camuflada na estratégia de favorecer àqueles que perante a nação recusam assumir a paternidade dos indesejados filhos concebidos de uma aventura secreta, para evitar escândalos, terão de ser sacrificados. A famosa queima de arquivo, ora não é uma saída fantástica.

Quero nesta data tão bela e significativa, consagrada à mulher parabenizá-la pelo seu dia e fazer um apelo a todas às mulheres do mundo: solteiras, casadas separadas, jovem ou um pouquinho madura, seja qual for a posição social e o preconceito da mídia, previnam-se do segurança usem preservativos, mesmo para o seu próprio bem-estar.

Lembrem-se, um minuto após a fecundação do óvulo já é uma vida n: um ser humano, filho do autor da criação; somente Ele que exerceu o poder sobre a mesma; mas, no final o teu Sim tem o poder de decidir. Pensas bem!

Para Refletir:

Abençoada seja a mãe que com as mãos limpas, puras e sem manchas de sangue inocente devolve ao Criador o seu filho marcado pelo sinal do batismo, o ponto de referência na chegada ao céu.


 A professora Aldenora Barbosa Rebouças, ocupante da primeira cadeira 17 da Academia Feminina de Letras e Artes Mossoroense (AFLAM), foi empossada no dia 23 de julho de 2022.  Chegou para agregar conhecimento e valores para todas nós mulheres, em especial aflameanas, destaques da nossa cidade, pelo papel feminino na arte como processo de transformação e conscientização de uma sociedade.

Traz no seu DNA otimismo e alegria, sempre com um sorriso no rosto, usa palavras e versos bem humorados para suavizar os desafios dos momentos difíceis, pois acredita que a vida pode ser mais leve quando apreciamos com olhos de um artista.

Na AFLAM, tem colaborado grandiosamente com suas experiências e criatividade, exercendo o cargo de Diretora de Comunicação e contribuindo nas relações interpessoais, além de auxiliar na organização de eventos na AFLAM. Com sua marca indelével, usa versos e prosas para expressar cada momento cotidiano, transformando a vida em um verdadeiro poema.

Assim é Aldenora, uma pessoa simples, sedenta de saber e de viver cada dia intensamente como se fosse o último. Uma grande mulher que ainda tem muito a contribuir com suas belíssimas experiências.

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