Natal tem segunda maior perda de população entre as capitais do país
População da capital potiguar passou de 803.739 em 2010, para 751.300em 2022, queda de 6,52%. Essa é a segunda maior perda de população entre as capitais, atrás apenas de Salvador que teve redução de 9,63%.
Natal teve queda de 6,52% na população, de acordo com o Censo 2022 divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira (28). A população da capital potiguar passou de 803.739 em 2010, para 751.300 em 2022.
Essa é a segunda maior perda de população entre as capitais, atrás apenas de Salvador que teve redução de 9,63%.
A população de Natal representa 22,75% do total do Rio Grande do Norte – que é de 3.302.406. A densidade demográfica de Natal é de 4.488,03 habitantes por km², a 20ª maior do país. No Rio Grande do Norte a densidade demográfica de 62,53 habitantes por km².
O levantamento aponta ainda que a capital potiguar tem 270.045 domicílios ocupados, 23% do total do estado, e média de 2,77 moradores por domicílio.
Região Metropolitana
Além de Natal, outros três municípios da região metropolitana tiveram queda no número da população:
- Ielmo Marinho: passou de 12.171 pessoas em 2010, para 11.615 em 2022 – queda de 4,57%.
- Maxaranguape: passou de 10.441 pessoas em 2010, para 10.255 em 2022 – queda de 1,78%.
- Vera Cruz: passou de 10.719 em 2010, para 10.676 em 2022 – queda de 0,40%.
Censo do IBGE
O Censo é uma pesquisa realizada pelo IBGE para fazer uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira. Ela permite traçar um perfil socioeconômico do país, já que conta os habitantes do território nacional, identifica suas características e revela como vivem os brasileiros.
Todos os 5.568 municípios brasileiros, mais dois distritos (Fernando de Noronha e Distrito Federal), num total de 5.570 localidades, receberam visita de recenseadores. Segundo o IBGE, foram visitados 106,8 milhões de endereços em 8,5 milhões de quilômetros quadrados.
Foram respondidos 79.160.207 questionários, dos quais 88,9% com 26 quesitos e 11,1% com 77 quesitos. No total, 98,88% das entrevistas foram presenciais; o restante foi pela internet ou telefone.
G1 RN