Natal

Motoristas fazem fila para abastecer com gasolina a R$ 3,94 no Dia Livre de Impostos

Empresas de Natal oferecem produtos com desconto referente à incidência de tributos, nesta quinta (25). Segundo a CDL Jovem Natal, objetivo é aproximar população para debate sobre impostos.

Desde o final da madrugada desta quinta-feira (25), motoristas fazem fila em um posto de combustíveis de Natal que está vendendo o litro da gasolina a R$ 3,94. A ação faz parte do Dia Livre de Impostos na capital potiguar.

A ideia do projeto que envolve empresários de vários ramos é que a população pague pelo valor que os produtos custariam sem a incidência da carga tributária.

No caso do Posto Amigo, ao lado do Shopping Cidade Jardim, na Avenida Roberto Freire, Zona Sul da cidade, o desconto é de cerca de 28% em relação ao preço praticado normalmente.

O combustível em oferta foi limitado a 20 litros por pessoa, com 5 mil litros disponibilizados, no total.

O profissional de educação física Edson Gonçalves chegou ao posto por volta das 5h.

“Vim pra abastecer mais barato. Esse projeto é muito bom pra conscientizar a população do tanto de imposto que a gente paga”, disse.

O advogado Guilherme Bulhões foi outro que aproveitou o desconto, mesmo reconhecendo que os impostos também são importantes.

“Os impostos servem para o estado andar, ter como a gente fazer as políticas públicas. O dia sem imposto é importante para a gente poder visualizar a quantidade de impostos que a gente paga sempre em todas as coisas”, considerou.

De acordo com Saulo Medeiros, presidente da CDL Jovem de Natal, o projeto tem o objetivo de aproximar a população do debate sobre a reforma tributária.

“Esse dia livre vem destacar para a população o quanto de imposto a gente paga, para integrá-la ao debate da necessidade de a gente ter uma eficiência maior do imposto, ou, quem sabe, até diminuir. Isso envolve a questão de que tipo de sociedade a gente quer. Vamos continuar pagando o mesmo imposto, mas queremos que o estado entregue mais? Ou queremos baixar o imposto, mas o estado entrega menos e a gente assume esse custo? É isso que está em debate”, considerou.

G1 RN

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