MOSSOROENSE NA FEIRA DE SÃO CRISTOVÃO

 Mais uma vez, “lá pras bandas do Rio de Janeiro”, tem conterrâneo potiguar/mossoroense fazendo parte da gestão da importante e conhecida Feira de São Cristóvão que, oficialmente, é o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Com sua inteligência e profundo conhecimento das nossas coisas, leia-se, nordestinas, o cantor, poeta e compositor Marcus Lucena assume a função de Curador Cultural e Gerente de Novos Negócios desse importante Centro Cultural na capital carioca. O convite foi feito pela Comissão Administrativa da Feira, formada por Magno, Luiz, Wandinho e Genivaldo, entre outros colaboradores.

Logo que tomou conhecimento do convite Marcus Lucena, de forma imediata, aceitou o novo desafio. Em mensagem divulgada via instagran após a confirmação no cargo, ele disse que a partir de agora e até o momento final dessa missão, dará o seu melhor para trazer à Feira de São Cristóvão, tudo que o frequentador(a) do espaço gosta de ver acontecer. Como disse lá no começo, com sua inteligência e conhecimento das coisas do Nordeste, ninguém tem dúvida, fará sim um bom trabalho com as bênçãos de Deus. Votos de sucesso.


A CAMPANHA COMEÇOU

O enredo ou rotina, defina como quiser, não muda em nada, o certo é, mesmo ainda não estando dentro do calendário eleitoral oficial, a campanha municipal já começou. E essa vai desde o adesivo no carro, “fulano 2024” ou até mesmo o próprio nome do pré-candidato, até a presença desses em eventos públicos e particulares. Pessoas que você pouco encontrava nas ruas, hoje é comum a presença, por exemplo, em uma farra regada a música e bebidas nos finais de semana. A turma socializa geral no período.

Isso posto, vale um alerta, cuidado com os gastos que podem configurar abuso econômico, além das atividades bem parecidas com campanha política fora de época. Vejam que em pleno ano de novas eleições ainda tem município escolhendo seu prefeito por conta da cassação daqueles que não respeitaram a legislação eleitoral. Outra certeza é, se haverá punição ninguém sabe, porém a turma vai sim atravessar o legal e fazer, de todas as maneiras possíveis, sua campanha em busca do voto esteja ou não no período autorizado.

LIVRO COM SEXO EXPLÍCITO

Mais uma polemica no cenário nacional envolvendo a estrutura de ensino e, pasmem, tudo com aval do Ministério da Educação, leia-se, governo federal. Desta vez, graças a coragem da diretora Janaína Venzon, de uma escola da cidade de Santa Cruz do Sul-RS, foi denunciado a utilização de um livro com cenas de sexo explícito, palavrões e uso de drogas. O título do livro enviado para alunos do ensino médio é “O Avesso da Pele”, autor Jeferson Tenório. O material foi Incluído pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). Para se ter uma ideia do absurdo que estão enviando as escolas, um dos trechos mostrados pela professora faz uma referência explícita ao tamanho da genitália masculina.

Outra passagem se refere ao órgão sexual masculino usando um termo chulo, e também usa uma expressão vulgar para a genitália feminina. O trecho descreve uma relação sexual: “Vem, minha branquinha. Vem, meu negão. Chupa a tua branquinha. Chupa o teu nego. Adoro a tua pele branquinha. Adoro a tua pele, meu nego. Adoro tua b… branca. Adoro teu p… preto”. Fica até difícil publicar o texto de fora literal, porém a matéria publicada pela Gazeta do Povo, deixa claro a descrição da cena através daquilo que foi escrito no livro e, distribuído para as escolas de Ensino Médio. Somente essa escola do Rio Grande do Sul recebeu 200 exemplares. (www.gazetadopovo.com.br).

A TURMA DA MAQUETE

Meninos e meninas do esporte e, eleitores em geral, a turma da maquete anda em pavorosa. São postagens frequentes nas redes sociais, entrevistas que se sucedem no meio de comunicação mais tradicional, por exemplo, no rádio, e muitos boatos nas conversas de esquina. O mote de tudo isso, ou o assunto, é um só: A permuta do Estádio Municipal Leonardo Nogueira, “O Nogueirão”. E estes empunham, claro, tudo não passa de um circo, a espada de defesa do estádio no local em que se encontra. Falso apego a história, quando na verdade tudo não passa de um jogo em ano eleitoral orquestrado pela turma da maquete.

Sim, a maquete quem acompanha o futebol de Mossoró sabe. Foi assim que a ex-prefeita Rosalba Ciarlini, em ano também eleitoral, apresentou uma maquete daquilo que seria, e nunca foi, o novo estádio Nogueirão. E ainda se dizia que “o dinheiro estava ouvindo a conversa”. Conversa sim, porém “conversa fiada”, pois não deu em nada e o Nogueirão seguiu sem reforma e em ruinas. Hoje, como a proposta do atual prefeito, adversário da turma da maquete, é permutar e construir uma nova praça esportiva, a turma tem feito de tudo para que esse projeto não se concretize. Culpa deles, da turma da maquete, que conversou, prometeu, falou em dinheiro e não realizou.

CONTRIBUIÇÃO E CONTROLE

Ainda não foi digerida pela categoria a proposta do governo federal que pretende regulamentar a atividade de motorista por aplicativo. Os representantes dos motoristas não estão nada satisfeitos com a ideia de receber por hora trabalhada, preferindo o atual modelo de quilometragem. Como também discordam da definição de um percentual a ser pago ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), preferindo o pagamento individual ou pelo modelo MEI. Enfim, querem evitar na verdade que haja controle sobre o trabalho livre hoje exercido pelos envolvidos nesta atividade.

Talvez seja aqui que resida toda a questão. Para alguns cientistas políticos, o que o governo busca na verdade é, além de criar uma nova fonte de arrecadação para cobrir os seus gastos, manter o controle sobre a nova atividade e seus trabalhadores. Com esse grupo controlado, por exemplo, por um sindicato, fica fácil conquistar o seu comando e contar com seu apoio em períodos eleitorais. Como é o caso de 2024 quando teremos eleições municipais. Olhando por essa avaliação dos cientistas políticos, faz sentido as reais intenções que passa distante de garantir emprego ao profissional da área. Como costumava dizer Luiz Gonzaga: “Sabedoria alheia”. A Federação Brasileira de Motoristas de Aplicativos (Fembrapp), criticou o projeto dizendo que o modelo proposto pode incentivar a jornada excessiva, de acordo com matéria publicada no Portal R7.

BAIXO NÍVEL TÉCNICO

Pela respeito e coragem daqueles que se arvoram aos cargos de dirigentes do nosso futebol, leia-se, os clubes, não costumo criticar e sim apresentar textos de apoio, caso é claro, sirva para alguma coisa a minha modesta opinião. Porém existe um cenário hoje que foge ao alcance das boas intenções em relação ao futebol do Rio Grande do Norte. Mais especificamente, pois é o que temos no geral, ao Campeonato Potiguar 2024 e o seu nível técnico.

Confesso, pelos anos que acompanho de perto ou a distância essa competição, não lembro de outra versão de nível técnico tão baixo. Aqui cabe a conhecida frase do “nivelado por baixo”. Não existe sequer uma equipe que consiga se diferenciar, nem mesmo o América, campeão do primeiro turno. No caso, eu diria, foi o menos ruim, pois mesmo campeão, é muito fraco. Como a esperança demora a morrer e até se renova, vamos apostar as fichas em mudanças no segundo turno. Mudança essa, é claro, para melhor.

MENSAGEM

“Todas nós seguimos em frente quando percebemos como são fortes e admiráveis as mulheres à nossa volta.”

Rupi Kaur

CUIDADOS COM O TRANSPORTE ESCOLAR

Com o ano letivo apenas começando, ainda tem tempo dos pais e demais responsáveis por crianças e adolescentes adotarem providências no sentido de procurar conhecer as reais condições de uso dos veículos colocados à disposição como transporte escolar. A mesma medida vale também para os adultos que utilizam esse tipo de transporte para se deslocar até as universidades e, em muitos casos, viagem entre municípios. Casos recentes e frequentes merecem a atenção de todos.

Só para exemplificar, nesse início de mês uma van escolar perdeu os freios, desceu a rua em velocidade arrastando mais dois veículos até bater em um muro em Minas Gerais, Um total de 15 crianças estavam no carro. Na última semana, em Assu, no Rio Grande do Norte, um ônibus lotado de estudantes pegou fogo e todos, claro, tiveram que descer. Nos dois casos nem precisa ser mecânico para deduzir que os veículos não estão passando por manutenção, atitude necessária em qualquer situação, seja para transporte escolar ou simples carro de passeio. Todos alertas para evitar o pior que, graças a Deus, não foram registradas vítimas graves nos dois casos. Embora em Minas alguns alunos tenham sido levados aos hospitais mais próximos ao ocorrido.

AS CÂMERAS DE BRASÍLIA

Na época da inauguração do presídio federal, “ex-segurança máxima” em Mossoró, eu também fazia cobertura da área policial e fui ao evento. Lá, entre outras informações que citamos em reportagem, se falou nas imagens das câmeras que também eram monitoradas, além do trabalho local, em uma sala de controle geral dessas penitenciárias em Brasília (DF). Acompanhando um dos muitos debates, pela televisão, sobre a fuga dos dois presos, o Promotor de Justiça no Rio Grande do Sul, Bruno Carpes, cobrou as imagens do tal monitoramento na capital federal.

Lembrou que a estrutura é a mesma em todos os presídios, inclusive na blindagem das luminárias citadas como espaço da fuga, além das imagens de monitoramento. Então, queria saber o promotor, e todos nós também, se as imagens realmente existem e, não existindo, se Brasília tinha conhecimento do não funcionamento das câmeras em Mossoró e não adotou nenhuma providência. Além das paredes das duas celas arrombadas, os fugitivos passaram por outros obstáculos e, até aqui, ninguém detalhou como isso aconteceu ou, no mínimo, suspeitas do processo de fuga. A saída da cela ainda é uma enorme interrogação: Afinal, teve ou não ajuda interna? Seja da segurança ou gestão do sistema. As câmeras de Brasília, que existem segundo se noticiou, deveria explicar e esclarecer muita coisa.

MORTE DE TURISTA E MAIS DOIS PROBLEMAS

Depender da saúde pública no Brasil, em particular no Rio Grande do Norte, e ainda encarar o longo deslocamento até o aeroporto Aluízio Alves, em São Gonçalo, região da grande Natal, são situações de quase certeza de encontrar sérios problemas pela frente. Na última semana um turista espanhol passou mal e o piloto do avião que vinha da Europa fez um pouso de emergência no aeroporto internacional citado, porém no momento que precisou de uma ambulância do SAMU que atende na região, veio a informação de que não existia ambulância disponível no momento.

Mais tempo perdido para o socorro médico que só aconteceu após providenciarem uma ambulância do sistema particular de saúde. Esse funciona. Não havia mais tempo hábil para tentar salvar o homem que veio a óbito lá mesmo no distante aeroporto. Fala-se distante, tendo como referência a capital Natal de maior estrutura para esse tipo de procedimento. Mais uma vez surge a discussão sobre a infeliz ideia de retirar o principal aeroporto do RN da cidade de Parnamirim. Voltando ao tema da saúde, infelizmente, se precisar de um socorro médico de emergência o melhor, caso tenha, é meter a mão no bolso e buscar assistência particular ou manter, com muito esforço, um plano de saúde.


DICA LEGAL – VAGAS PARA DEFIENTES E IDOSOS

Cada vez mais, principalmente nas grandes cidades, as vagas de estacionamento são difíceis de serem localizadas. Tudo por conta do aumento no número de veículos em circulação. Aqui entra a necessidade da mão do estado para garantir o espaço, o mínimo possível, no sentido de beneficiar algumas pessoas. É o caso, por exemplo, das pessoas com deficiência ou idosas. Vamos então ao Capítulo XV, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que cuida das Infrações de uma forma geral.

Como dito, o capítulo cuida das infrações de uma forma geral, porém trataremos aqui na questão já citada em relação aos deficientes e idosos. Nesse sentido, nos traz o artigo 181 que cuida da questão estacionar o veículo. Em seu inciso XX ele diz o seguinte: Nas vagas reservadas às pessoas com deficiência ou idosos, sem credencial que comprove tal condição. A infração nesse caso é considerada gravíssima tendo como penalidade a aplicação de multa e como medida administrativa a remoção do veículo. Detalhe – Esse inciso foi incluído pela Lei nº 13.281, de 2016.

Notícias semelhantes
Comentários
Loading...
Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support