Por: FÁTIMA FEITOSA – (cadeira 40 da AFLAM)
Sabemos que a vida é constituída por mudanças. O que fazia sucesso ontem, hoje pode não fazer mais. A ciência, tecnologia, cultura… avançam maravilhosamente bem, nos proporcionando melhor qualidade de vida. Enfim, estamos sempre evoluindo.
Pois bem, eu estava ouvindo essa “musga” “beijar na boca e fazer amor com quem quiser é bom demais.” E penso cá, com meus botões: modernidade, avanço?
Essas coisas diferenciadas, encafifam o meu juízo. E me pergunto se OMS aprova este comportamento, já que é um processo de transmissão de doenças, além de ser uma falta de higiene grande. Assim penso eu. Mas só penso, porque respeito quem cultiva esse hábito. Eu que não teria coragem de fazer isso.
Se eu fosse solteira estava muito difícil de arranjar um namorado porque muitas coisas me separam da maioria das pessoas. Tipo o que a criatura come, ouve, fala… Sou muito chata e seletiva. Sempre fui. Por isso me acham esquisita desde menina. Sou mesmo! Mas vivo muito bem com o que tenho de mais precioso, que são as minhas esquisitices. Graças a elas, não preciso de coisas caras para ser feliz. Aliás, felicidade não tem motivo. Apenas sou!
Tem mais coisas esquisitas em mim, amo os excluídos: pobres, pretos, gays, pessoas honestas… Estou com a minha bandeira sempre levantada pelo bem comum. Não entendo porque me incomodar o modo como o outro é, se as dores são dele.
Mais esquisitices: muitos entregam as suas responsabilidades nas mãos de Deus. Assim fica fácil: eu erro e o culpado é Deus.
Mas, enfim, a vida corre e cada um dar o que tem.
Fátima Feitosa é filha, mãe, escritora, poetisa, espiritualista e Psicanalista. Natural de Almino Afonso. Há 41 anos, foi adotada por Mossoró, de quem é apaixonada pelo seu mormaço. Militante pelo bem comum.
