Saúde

Médicos anestesistas suspendem paralisação e cirurgias eletivas são retomadas no RN

Decisão foi tomada pelos profissionais na manhã desta sexta-feira (13). Paralisação durou quase um mês.

Os médicos anestesistas da cooperativa contratada pela prefeitura de Natal e pelo governo do estado para realização de cirurgias pela rede pública de saúde decidiram nesta sexta-feira (13) suspender a paralisação das atividades iniciada no dia 15 de dezembro do ano passado.

Embora os atendimentos de urgência e emergência tenham sido mantidos, procedimentos como cirurgias eletivas e exames ficaram paralisados por quase um mês, o que causou superlotação de unidades de saúde como o Hospital Walfredo Gurgel, na Zona Leste de Natal.

A estimativa é de que a paralisação tenha causado o atraso de cerca de 5 mil procedimentos.

A decisão da cooperativa de voltar ao trabalho ocorreu por meio de votação unânime, após uma reunião realizada com representantes das secretarias municipal e estadual de Saúde e o pagamento de parte dos recursos devido pelo poder público.

“Não há mais motivo algum para que o movimento continue, já que, tanto o estado e o município se reuniram num esforço de conseguir os recursos financeiro. Está todo mundo quite, praticamente, com a cooperativa. Agora nós aguardamos o encerramento desse movimento e a volta das cirurgias”, disse o secretário de Saúde de Natal, George Antunes.

De acordo com o médico Vinícius Luz, presidente da cooperativa dos anestesistas, os profissionais decidiram voltar ao trabalho mesmo ainda existindo uma dívida de R$ 1 milhão.

“A gente não tem interesse nenhum em paralisar, tanto que as negociações começaram em setembro do ano passado. Apesar de a gente voltar no dia de hoje, a situação não está totalmente resolvida. Tem valores de julho de 2022 que ainda não foram resolvidos, estão em aberto. Mesmo assim, nós estamos com o compromisso social de retornar às atividades imediatamente”, declarou.

Ainda de acordo com ele, a cooperativa se disponibilizou para fazer mutirões, a depender de uma possível demanda do poder público, para realizar as cirurgias atrasadas ao longo de quase um mês.

G1 RN

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