IFRN tem cerca de 30 cargos vagos e muitos problemas, denuncia Conselho
Conselheiros mostram preocupação com a falta de ações do reitor pró tempore Josué Moreira
“Há mais de três semanas a instituição está sem condução. Estou extremamente preocupada”. O desabafo é de Luciana Santos, professora do Campus São Gonçalo do Amarante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e foi feito na última segunda-feira, 11/5, durante reunião do Conselho Superior (CONSUP).
Os membros desse colegiado, a exemplo da professora Luciana Santos, estão muito preocupados porque, segundo eles, a falta de articulação e governança do reitor pró tempore Josué Moreira de Oliveira vem trazendo problemas ao IFRN e poderá trazer prejuízos irreparáveis.
Na reunião do dia 11/5, o conselheiro Daniel Lobão, professor do Campus Ipanguaçu, destacou que a preocupação vem do fato de algumas das resoluções aprovadas pelo Conselho na reunião do dia 24 de abril ainda não terem sido assinadas pelo reitor pro-tempore.
Para se ter uma ideia de como está a situação de funcionamento do IFRN, cerca de 30 cargos na estrutura administrativa do órgão estão vagos. Das 5 pró-reitorias, apenas a de Planejamento e Desenvolvimento Institucional está com titular. Outros 4 pró-reitores nomeados por Josué Moreira pediram exoneração depois de pressão feita pela comunidade do IFRN, que não concorda com o fato de Josué ter sido nomeado como reitor pró tempore sem sequer ter participado das eleições.
O CONSUP relatou, por meio de ofício, à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC/MEC) os problemas porque passa o IFRN, inclusive com a ameaça de perda de prazos, de recursos e de realização de ações, como as de combate à pandemia do novo coronavírus. O colegiado solicitou, no documento, a destituição de Josué Moreira e a nomeação do reitor eleito José Arnóbio Filho (veja matéria aqui aqui).