Política

Fábio Faria assume relações institucionais do BTG Pactual

Ele terá como missão estabelecer o diálogo entre o banco e os Três Poderes em Brasília.

O ex-ministro das Comunicações Fábio Faria assumiu o gerenciamento das relações institucionais no banco BTG Pactual. De acordo com o Poder360, o primeiro dia dele no cargo foi na quarta-feira (1°).

Ele terá como missão estabelecer o diálogo entre o banco e os Três Poderes em Brasília. Faria deixou o comando do Ministério das Comunicações em dezembro de 2022, em decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-integrante do governo Bolsonaro decidiu ir para o setor privado depois de anunciar que não se candidataria nas eleições de 2022. À época, em fevereiro daquele ano, o político era pré-candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte, mas decidiu abrir mão do pleito em favor do então colega Rogério Marinho (PL-RN).

O ex-ministro do Desenvolvimento Regional foi eleito no Estado e atualmente é líder da Oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Senado.

Fábio Faria atuou na campanha presidencial de Bolsonaro, mas não teve função de coordenação. Assim que anunciou a saída da vida política, disse que iria para o setor privado.

Ele é casado com Patrícia Abravanel, uma das filhas do empresário e apresentador Silvio Santos, dono do SBT. Assumiu o Ministério das Comunicações em junho de 2020.

Durante sua gestão nas Comunicações, comandou a chegada do 5G ao Brasil. Este foi um dos feitos mais notáveis da sua passagem pela pasta.

O leilão do 5G somou R$ 46,8 bilhões em arrecadação. O valor é referente a R$ 7,4 bilhões das outorgas (montantes que as vencedoras pagarão ao governo federal) e de R$ 39,4 bilhões em investimentos obrigatórios na área de infraestrutura, a partir dos compromissos assumidos pelas empresas.

O ex-ministro foi um dos que levantou suspeitas sobre a suposta supressão de inserções de propagandas eleitorais de Bolsonaro em emissoras de rádios. Pouco antes do 2º turno das eleições, disse que não teria dado a entrevista sobre o tema se soubesse que o assunto escalaria a ponto de pedirem o adiamento das eleições.

Poder 360

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