Casos de arboviroses caem em Mossoró
Em outubro, por exemplo, foram registrados 7 casos de dengue e chikungunya, contra quase mil verificados em maio
Os registros de arboviroses (dengue, zica e chikungunya) estão em queda em Mossoró. De acordo com dados registrados pela Unidade de Vigilância em Zoonozes (UVZ), este ano até o momento foram confirmados 1.164 casos de dengue e 2.224 casos de chikungunya.
O mês de maio, com base no levantamento do órgão, foi o período mais crítico com maior número de casos registrados, sendo 279 de dengue e 613 de chikungunya. No entanto, com a intensificação das ações de combate e prevenção realizadas pela UVZ, os números vêm reduzindo consideravelmente, chegando a apenas 4 de dengue, e 3 de chikungunya em outubro. Também é importante ressaltar que mesmo tendo passado o período de chuvas em nossa região, as ações de combate continuam.
Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que limitaram durante o período mais crítico o trabalho dos agentes de endemias, por não poderem entrar nas residências, as equipes do departamento de Vigilância em Saúde, continuaram desenvolvendo diversas atividades.
A coordenadora da UVZ, Teresa Cristina da Silva Moreira, enumerou as ações realizadas ao longo do ano. Entre elas estão:
-Visita em 80% dos imóveis existentes no município em quatro ciclos concluídos;
-Caminhadas educativas nos bairros de alto risco para a proliferação do mosquito Aedes aegypti;
-Divulgação e mobilização através de carros de som nas ruas dos bairros;
-Visitas e monitoramento nos pontos estratégicos;
-Atendimentos de denúncias em locais propícios para o desenvolvimento larvário do Aedes aegypti transmissor das arboviroses;
-Campanha de divulgação na mídia local;
-Rodas de conversa no projeto Família em Foco;
Reunião de avaliação e planejamento do plano de contingência Municipal de controle das arboviroses;
-Operação do carro fumacê em 100% dos bairros;
-Monitoramento e avaliação das notificações através do vigilância epidemiológica;
-Batida de focos nas residências com casos suspeitos de Tratamento com larvicida em 70% dos depósitos a céu aberto.