Protesto

Caminhoneiros que bloquearam BR-101 no RN entram em confronto com a PRF

Por volta das 8h20 desta terça-feira (1º) policiais rodoviários federais precisaram usar spray de pimenta contra os manifestantes

O bloqueio realizado por caminhoneiros bolsonaristas em vários estados do Brasil, iniciado a meia noite de ontem (31) começa a ser desfeito após determinação do ministro da justiça Alexandre de Morais. Na BR-101 no Rio Grande do Norte, mais precisamente no trecho entre Natal e Parnamirim o bloquei vem gerando muitos transtornos para todos que precisam trafegar pela via diariamente.

Por volta da 8h20 desta terça-feira (1º), uma tentativa de desbloquear os acessos na rodovia que liga Natal a Parnamirim teve confronto entre os policiais rodoviários federais e os manifestantes. Os agentes da PRF precisaram usar spray de pimenta contra os caminhoneiros que insistiram no não cumprimento da ordem de desobstrução das vias.

Inicialmente os policiais conseguiram liberar a via que liga Natal a Parnamirim, porem o acesso, Parnamirim/Natal permanece bloqueado. Várias viaturas e agentes da PRF foram enviados ao local para negociar com os manifestantes que insistem em manter o bloqueio.

A motivação para o protesto é a insatisfação dos caminhoneiros e apoiadores do presidente Bolsonaro que se posicionam contra o resultado da eleição para presidente que elegeu o Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda na noite de ontem (31), o ministro Alexandre de Morais emitiu uma determinação expressa à direção geral da Polícia Rodoviária Federal no Brasil para que iniciasse imediatamente o trabalho de desbloqueio das rodovias por todo o país.

Segundo boletim emitido na manhã de hoje (1º), 192 bloqueios realizados por caminhoneiros bolsonaristas já haviam sido desfeitos. Porém, em muitas outras rodovias a obstrução de vias permanece. De acordo com o Ministro Alexandre de Morais, está havendo omissão por parte da direção da PRF que poderá responder judicialmente pelo crime. Ainda na noite de ontem (31) o ministro da justiça expediu nota informando que o não cumprimento das determinações para acabar com os bloqueios nas rodovias poderá gerar multa diária de R$ 100.000 em caráter pessoal e mais prisão do diretor geral da PRF por desobediência. O protesto e a motivação dos caminhoneiros que pedem a anulação do resultado da eleição para presidente são consideradas pelas leis brasileiras, completamente ilegais.

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