Aneel anuncia aumento da conta de energia
A nova tarifa passará a vigorar a partir de sábado (22) e terá um índice médio anunciado pela Aneel de 4,26%.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu nesta terça-feira (18) as novas tarifas para a área de concessão da Neoenergia Cosern, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica em diversos municípios do Rio Grande do Norte. A nova tarifa passará a vigorar a partir de sábado (22) e terá um índice médio anunciado pela Aneel de 4,26%.
O reajuste médio para clientes de baixa tensão, que incluem residências, será de 4,45%. Já para os clientes atendidos em alta tensão, como indústrias e comércio de médio e grande portes, a variação será de 3,65%.
A revisão nos valores da tarifa é um processo regulado e definido pela Aneel, previsto no contrato de concessão entre a distribuidora e a União, com regras bem definidas sobre as contas de luz e sobre a metodologia de cálculo dos reajustes. Pela norma da Aneel, o valor da tarifa pode ser reajustado anualmente (Reajuste Tarifário Anual) e a cada cinco anos (Revisão Tarifária Periódica).
A Revisão Tarifária define a receita tarifária que permite o equilíbrio econômico-financeiro da atividade da empresa. Assim, a atualização das tarifas é essencial para assegurar a qualidade e continuidade do fornecimento de energia elétrica à sociedade.
Apesar da nova tarifa passar a vigorar a partir do próximo sábado (22), os clientes só começarão a receber as contas com os valores revisados um mês depois, devido ao intervalo entre o consumo e sua leitura, faturamento e entrega. Em maio, as contas serão faturadas com tarifas proporcionais considerando a data da revisão e das leituras.
No processo de Revisão Tarifária, são levados em conta pela Aneel as mudanças ocorridas nos custos e no mercado das empresas, a eficiência da distribuidora em relação às demais e ao volume de investimentos realizados pela concessionária. Para o consumidor ter uma ideia, em uma conta de luz com valor total de R$ 100,00 apenas R$ 29,90 (29.9%) ficam com a distribuidora para ela fazer investimentos e gerenciar seus custos de atuação. O restante do valor é repassado para Custos de Transmissão e Geração de Energia (41,6%), bem como para Tributos e Encargos (28,5%).