Paraú

Psicóloga assassinada dentro de casa é sepultada no interior do RN

Foi sepultada na manhã desta quinta-feira (24), a psicóloga Fabiana Maia Veras, de 42 anos de idade, assassinada na terça-feira (23), dentro de casa, na cidade de Assú, na Região Oeste do Rio Grande do Norte.

O velório do corpo ocorreu em uma fazenda mantida pela família da vítima a 3 km da cidade de Paraú e a 27 km de Assu.

Na manhã desta quinta, um cortejo saiu da fazenda em direção ao cemitério de Paraú, onde o corpo foi sepultado sob forte comoção da população local. Familiares, amigos e pacientes aproveitaram o momento para se despedirem da psicóloga.

“Era uma pessoa muito querida na cidade, pois prestou serviço em nossa cidade por anos. Uma pessoa muito querida, uma profissional muito boa. Toda a cidade ficou chocada, até as pessoas que não tinham um vínculo de amizade, que não conheciam ela pessoalmente. A gente via a comoção das pessoas. A gente só lamenta e espera que a Justiça seja feita”, disse a servidora pública Dilma Peixoto, que já trabalhou com Fabiana.

O crime

Fabiana foi encontrada morta dentro da casa onde morava e também realizava atendimentos psicológicos no início da noite de terça-feira (23).

Segundo a polícia, o corpo estava amordaçado, amarrado e com marcas de cortes de arma branca. A polícia investiga o caso como homicídio.

Uma câmera de segurança registrou o crime e mostrou um homem chegando à residência por volta das 16h30. Segundo a polícia, esse mesmo homem foi preso em Natal nesta quarta (24), como principal suspeito do crime.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito de cometer o crime é um homem de 41 anos, que foi recebido por Fabiana na residência por volta das 16h30. Câmeras de segurança da residência mostraram o momento em que eles se encontraram.

A Polícia Civil ainda investiga a motivação do crime, mas uma das linhas é a possibilidade da psicóloga ter uma relação próxima com a ex-companheira do suspeito. O homem teria se aproximado da profissional para tentar ter acesso a informações sobre a ex. Na fuga, ele levou o celular da psicóloga.

“O intuito dele, tudo indica, foi buscar esse celular, que ele trouxe para Natal e destruiu, para pegar o conteúdo, para saber qual o tipo de relacionamento que tinha com a ex-companheira dele”, explicou o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Natal (DHPP), Márcio Lemos.

G1 RN

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