Fiscalização

Inspeção municipal apreende 740kg de carne imprópria para o consumo

Apreensão do produto aconteceu na manhã de ontem durante inspeção em uma unidade clandestina que funcionava em Mossoró

Uma denúncia anônima, levou o Serviço de Inspeção Municipal, ligado à Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Rural, a apreensão de 740 quilos de carne que seriam usadas na produção de charque, e apresentou condição imprópria para o consumo. A apreensão, e também interdição da unidade, que funcionava de forma clandestina, aconteceu na manhã de ontem, 15.

Segundo informações do SIM, o local funcionava em uma residência sem as condições sanitárias necessárias para o processamento de alimentos. A ação teve apoio da Guarda Civil Municipal (GCM). Após receber a denúncia, uma equipe do SIM se deslocou até a fábrica clandestina localizada na zona urbana do município e fez a interdição do local.

O material apreendido foi descartado no Aterro Sanitário Municipal. A veterinária Allany Medeiros explicou que o local não apresentava as condições adequadas para este tipo de atividade e foi contatado situação de insalubridade. “Ontem, pela manhã a equipe técnica da Secretaria, juntamente com a Guarda Civil Municipal, se dirigiu até o local para averiguação in loco da denúncia. Foi constatado a produção clandestina de carne de charque em condições higiênica e sanitárias inadequadas e o estabelecimento sem registro do órgão fiscalizador oficial”, reforçou Allany.

A veterinária explicou também que a carne, que seria transformada em charque, era colocada em contato com o chão e as prensas de utilização inadequadas feita com material não permitido pela legislação vigente. “A inspeção, através da denúncia, conseguiu evitar que esse produto viesse a ser comercializado no mercado, colocando em risco a saúde e segurança alimentar das pessoas”, reforçou.

Outra irregularidade constatada na inspeção, segundo Allany, foi que o produto estava sendo rotulado com nome de uma empresa com endereço em Natal. “O produto estava sendo rotulado com endereço de uma empresa que supostamente funciona em Natal. Além dessas questões higiênico-sanitárias, não ter registro em órgão oficial, falta de responsável técnico tinha a questão da falsificação do produto com uso de rótulo de uma outra empresa que não está registrada aqui no nosso município, foram várias irregularidades constatadas que o serviço atuou de forma legal e impedindo a circulação desse produto no nosso mercado”, explicou.

Allany Medeiros destaca que é importante a população ficar em alerta ao comprar os seus produtos de origem vegetal e animal com registro apenas dos órgãos oficiais, quer seja o órgão municipal, estadual ou federal. “É importante que a população atue como fiscalizador e possa fazer denúncia dessa natureza para o nosso serviço (Serviço de Inspeção Municipal), que consequentemente garantirá a segurança alimentar da nossa cidade e de nossa população”, finalizou.

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