Sobre ser mulher empoderada, aos 45 anos!

Aprendi a entender, que o espaço de crescimento na sociedade para uma mulher é ainda um imensurável desafio. A resiliência, a sensibilidade, a coragem, os valores e princípios são fortes aliados no campo da determinação, em sua lida diária.

O empoderamento de uma mulher, é inerente à sua essência. Mas, foi materializado   a partir de princípios garantidos nos Direitos Humanos em 1948, e de políticas internacionais que fazem parte inclusive, dos objetivos do milênio, como pré-requisito para o sucesso e o desenvolvimento.  Aliás, capazes de influenciar decisões pela competência gestora, empreendedora, criativa, transformadora e de visão que as mulheres possuem.

As aspirações superam a marginalização da discriminação, da exclusão, da minimização dos papéis e da contravenção de que ser mulher é ser inferior, frágil e limitada para atuar nas diferentes frentes e esferas da sociedade. Em contrapartida, a liderança promovida pela inserção de mulheres assegura e engaja o progresso para o estabelecimento de metas e objetivos, identificando os fatores que impactam na vida das famílias, rompendo com a cultura corporativista, tendo como foco a inclusão social em todos os aspectos.

Tal perspectiva, tem delineado e designado mulheres para posições no campo gerencial, atuando na governança das decisões. Como consequência, tem mostrado o excelente desempenho e o diferencial nos resultados, inovando principalmente com o ingresso em ações pouco tradicionais no mundo do trabalho, da cultura e da ciência, consolidando um retorno imediato de resultados.

Nesse sentido, faço um apelo para o encorajamento das mulheres para se qualificar, para buscar capacitação  e reconhecer que as mesmas, possuem uma função importante no aspecto da liderança frente  à sociedade, pelo seu desempenho, enquanto provedora não só da família,  mas das constantes mudanças sociais , econômicas, culturais e até mesmo na arte.

É relevante, colocar que o empoderamento da mulher envolve uma transformação em si mesma, no momento em que inicia e se apropria do exercício do poder, quando decide e quando ajuda a promover a transformação. Ou seja, o reflexo das alterações dos processos e das estruturas, a partir de uma construção na autoconfiança, na autoimagem, no desenvolvimento e na habilidade de pensar formas propositivas e integradoras.

Pois, o ser mulher, é tão peculiar e relevante que suas capacidades historicamente foram só aperfeiçoadas. Não há diferenças, o que se precisa é reconhecer o potencial interlocutor, gestor, empreendedor e possuidor para fazer acontecer em tudo o que faz.

Ser um referencial de excelência no mundo do trabalho, não significa não ter essência, não ter cultura, não ter arte, não ter amor pela unidade familiar e fé na caminhada para seguir com parcimônia, integração e respeito com todas as pessoas. É ser mulher somente!

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