CHUVA, SUOR E CERVEJA

Os bloquinhos é nova cara do Carnaval. Tá na cara! Espontâneos, alegres, irreverentes eles tomam conta das ruas do Brasil antes, durante e até depois do Carnaval. Sábado, o bloquinho É Grande Mas Vai Crescer tomou o Corredor Cultural da Avenida Rio Branco como muita alegria, boa música e muita gente feliz. Não fosse pela chuva que caiu logo na saída, a segunda edição do bloquinho idealizado por Nelson Filho & Cia teria sido perfeita.

 

 

YOLDS (YOUNG OLDS), VELHOS JOVENS.

Nasceu entre 1945 e o começo dos anos 60? Então você é filho do baby boom, a explosão de bebês que aconteceu com o fim da grande treta, a Segunda Guerra Mundial, e deve estar meio perplexo com o mundo que habita, cheio de coleguinhas 60+. Você tem a sensação de que nunca houve tanta gente com esse tipo de idade convivendo no planeta? Você está certo. Duas coisas conspiram para isso. Um: muita gente nasceu na sua época. Muita, muita gente mesmo, foi realmente a festa da natalidade. Dois: pouca gente morreu, porque a expectativa de vida aumentou 30 anos (!) do meio do século para cá. A conta é fácil de fazer, mas os baby-boomers – aqueles que inventaram o rock, foram hippies e consumiram toneladas de cosméticos rejuvenescedores –, não esperavam por essa. Rebelde uma vez, rebelde para sempre

A verdade é que não nos enxergamos como velhos – ou qualquer outra nomenclatura que você quiser adotar para essa categoria. Os outros, sim. Os outros, das gerações Y e Z, nos chamam de “senhor” e “senhora” mesmo quando os desobrigamos da etiqueta. Fazem questão de ignorar nossas gírias: bacana, cara, joia. Entre nós, admitimos, no máximo, que envelhecemos de maneira diferente. Isso é escapismo, fuga da realidade ou os baby-boomers têm um ponto ao não se reconhecerem como velhos? Acho que têm. Como em outras áreas – amor, maternidade, trabalho –, essa geração repudiou modelos antigos e precisou criar os seus próprios.  Ela mudou o mundo várias vezes e o mundo também mudou para ela. Os baby-boomers lá de trás viveram sem TV até sua adolescência! Imagine-os agora diante da tela touch do celular, do YouTube, da Netflix e do Spotify. Muitos deles podem ter uma ou outra dificuldade com os celulares, que são mais complicados do que precisam ser. Mas, apesar do sotaque, eles aprenderam a língua. Quando vejo uma amiga, com mais de 80 anos, usar vários recursos do WhatsApp com intimidade… Juro, eu tiro o chapéu. Para mim é muito mais impressionante do que os bebês que ligam o tablet. Os tablets são intuitivos para quem está formatando o cérebro. Aprendi, recentemente, em um artigo da revista The Economist, que já existe um termo para classificar esses baby-boomers que não se enquadram nos velhos padrões. Eles são chamados de yolds (young olds), velhos jovens. (Não por acaso, o artigo foi enviado em um grupo de  WhatsApp que se chama #Melhoraos50. Obrigada, colegas!) Espera-se, dos yolds, novas invenções dentro desse movimento que é chamado de Revolução da Longevidade. Aguardarei, ansiosa, por elas. O mundo está precisado. (Conheça os “yolds”, os velhos jovens que precisam reinventar o mundo de BRENDA FUCUTA,  jornalista, escritora e consultora de conteúdo)

 

 

@ “Enquanto os homens exercem seus podres poderes / Morrer e matar de fome, de raiva e de sede / São tantas vezes gestos naturais.” CAETANO VELOSO, baiano de Santo Amaro da Purificação

@ Domingo, 16, teve festa para os aniversariantes Jozeildo Rodrigues, Ilmara Gurgel, Eudson Lacerda, Graça Germano, Gilma Pinto, Leylla Carla Dantas e Romero Leão. Parabéns!

@ Hoje a festa é para Marcia Maia Pedrosa, Jandira Capistrano Chimbinho, Gledson Dias e Esdras Marchezan Sales  que aniversariam. Parabéns!

@ Alexandre Pires mostra seu show O Baile do Nego Véio no dia 14 de, no Thermas Hall.

@ Os moradores do Alphaville se juntaram e indoor fizeram o Carna Alpha com direito camiseta/abadá.

@ Voltar ao passado pode ser algo bem moderno! Isso fica claro em uma tendência de corte de cabelo que estava com tudo em 1920 e agora é desejado por garotas descoladas que estão de olho em 2020. O corte engloba fio na altura da boca, ou do queixo, e franja curta e se chama French Bob.

@ Nasceu Mateus, o primeiro filho de Luiz Felipe Bessa Jéssica Lobato. Apressadinho o menino antecipou sua chegada pra passar o carnaval cercado de dengos dos pais e avós.

@ Estamos no Instagram @paulordpinto16. Sigam!

 

Notícias semelhantes
Comentários
Loading...
Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support