Sesap discute equidade em saúde

Acontece durante a manhã desta terça-feira, 15/10, no auditório da Segunda Unidade Regional de Saúde (II Ursap) em Mossoró, reunião preparatória para o II Siequidade: tecendo redes de equidade em saúde nos territórios do Rio Grande do Norte. O evento, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Coordenação de Promoção à Saúde (CPS) e Subcoordenadoria de Informação, Educação e Comunicação (SIEC), é direcionado aos coordenadores municipais da Atenção Básica e da Vigilância em Saúde e representantes dos Conselhos Municipais de Saúde das 2ª e 8ª Regiões de Saúde.

Presentes à reunião a gerente da II Ursap, Emiliana Bezerra Cavalcanti, os técnicos da Subcoodenadoria de Informação, Educação e Comunicação (SIEC) da SESAP, Lucas Henrique Azevedo e Sônia Fernandes Andrade.

“O objetivo do evento é fortalecer o elo entre a saúde pública e as populações específicas, compreendendo as realidades desses cidadãos e promovendo o fortalecimento das políticas de saúde pública, que contemplem todos os usuários do SUS com seus devidos “recortes” étnicos, geracionais e diversidades”, disse o técnico da SIEC/Sesap, Lucas Azevedo.

“A reunião é preparatória para o II SIEQUIDADE que consiste em um debate ampliado, contemplando temáticas de todos os recortes sociais inseridos na política de Equidade em Saúde. O evento será realizado dias 02 e 03 de dezembro no Centro de Treinamento João Paulo II em Natal com representações dos Comitês Estaduais de Promoção à Equidade em Saúde e das populações vulneráveis “, informou Lucas Azevedo.
Equidade é um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem relação direta com os conceitos de igualdade e de justiça social. Parte da ideia de respeito às necessidades, diversidade e especificidades de cada cidadão ou grupo social e do reconhecimento que as diferentes condições de vida, habitação, trabalho, renda e de acesso a educação, lazer, cultura e serviços públicos impactam diretamente na saúde.
O conceito de equidade também considera os impactos na saúde das diferentes formas de preconceito e discriminação social, como o racismo, a misoginia, a LGBTfobia e a exclusão social de populações que vivem em situação de rua ou em condições de isolamento territorial, como as do campo, da floresta, das águas, dos quilombos e em nomadismo, como no caso dos ciganos.

Exemplos práticos de equidade ocorrem frequentemente nos hospitais, notadamente naqueles nos quais se implantou a classificação de risco, onde a prioridade no atendimento é definida por critérios combinados de ordem de chegada, urgência e gravidade. Por esse princípio, uma vítima de acidente grave passará na frente de quem necessita de um atendimento menos urgente, mesmo que esta pessoa tenha chegado mais cedo ao hospital. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social
da II Ursap)