Só quem escapa nas redes sociais é o Papa Francisco
Aqui ponto nós chegamos, onde se vibra com os erros dos governantes mesmo que isso custe vidas humanas. Assim tem sido o dia a dia de figuras em redes sociais se passando de cientistas a administradores. O papel de alguns chega a ser ridículo, mas que movido pela vaidade de ter umas “curtidas” a mais, não tem o menor bom senso. No meio de tanta poluição na grande rede, o Papa Francisco é que tem mandado bem nas suas mensagens de simplicidade para superar essa famigerada Pandemia. Me arrisco ainda a dizer, que se fosse escolhido Ministro da Saúde do Brasil hoje seria facilmente execrado por aqueles que torcem por lado e não por vidas. Como também seria cancelado se fosse governador e tivesse posição contraria ao Governo Federal.
Em suma, a Pandemia só veio nos mostrar como somos figuras deprimentes, sem amor próprio, sem fé, e sem um mínimo de civilidade. Todos os dias nos deparamos com pessoas próximas morrendo, famílias sendo destruídas, a pobreza tomando de conta, e mesmo assim a nossa preocupação é defender figuras carimbadas da nossa política que já conhecemos muito bem. Podemos fazer a seguinte analogia: É como se a torcida fosse para que o atacante do time adversário perdesse o gol e assim pudéssemos comemorar. Tem sido assim na vida real. Que o governante erre e morra mais gente, assim a gente pode dizer que ele está errado. Isso vale para as duas torcidas. Repito: quanta falta de amor próprio!! Não é hora de apontarmos culpados, afinal ninguém tem mais culpa nessa situação que nós mesmos.
Um ano se passou, perdemos familiares e amigos, mesmo assim continuamos na mesma pegada. Ainda há tempo para um exame de auto consciência do nosso comportamento. Deus nos concede todo dia esta chance, mesmo assim continuamos a desperdiçar. Quero terminar com as sábias palavras do Papa Francisco no seu twitter que diz: “Neste contexto de grande incerteza quanto ao futuro, ofereçamos com a nossa caridade uma palavra de confiança e façamos sentir ao outro que Deus o ama como um filho”.