Presença Luminosa e Libertadora

No dia 13 de maio, completamos, no Brasil, 133 anos da Abolição da Escravatura e desde 2004, por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), comemora-se o 2 de dezembro como o Dia Internacional dessa ação libertária. O intuito é fazer com que todos se recordem de que, longe de ser um estigma superado, ainda hoje é mal que aflige diversas partes do planeta. Ao refletir sobre essa terrível realidade, trago a vocês, prezados leitores e leitoras, estas palavras extraídas de meu ensaio literário Jesus, o Libertador Divino, que publiquei na imprensa na década de 1980:

Existe um Libertador cuja influência transcende limites ou datas humanas. Sua atuação é constante. Enquanto houver fome, desemprego, falta de teto, menores sem escola e carinho, idosos sem amparo e afeto, gente sem quem a conforte, há uma inadiável emancipação social e de todas as etnias ainda por fazer.

Consigna a História personagens notáveis, que dignificaram a existência terrestre. Entretanto, ao inexorável passar do tempo, da lembrança dos povos vai esmaecendo a fama das realizações de muitos deles, somente restando os seus nomes e a pálida recordação dos seus feitos.

Um desses vultos históricos de todos os tempos e de todas as nações gloriosamente resiste. Cada vez mais fulgura a Presença Luminosa e Libertadora. Sua marca indelével firma-se na memória dos seres humanos: “Passará o Céu, passará a Terra, mas as minhas palavras não passarão” (Evangelho, segundo Lucas, 21:33).

Sua vida — infância, juventude, pregação da Boa Nova, padecimentos, morte, ressurreição — não encontra paralelo na Terra: “Vós sois de baixo, Eu sou de cima; vós sois deste mundo, Eu não sou” (Evangelho, segundo João, 8:23).

Depois Dele, a vivência do ser humano nunca mais foi a mesma: “Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. Aquele que vive e em mim acredita não padecerá eternamente” (Evangelho, segundo João, 11:25 e 26).

Sacudiu as Almas e convocou para Belém a diligência dos poderosos. A Seu respeito profetizou Simeão: “Eis que este Menino está destinado para a ruína e o erguimento de muitos, e para ser alvo de contradições” (Evangelho, segundo Lucas, 2:34).

Desde a infância, manifestou o Seu elevado saber: aos 12 anos já pregava aos doutores da lei, revelando o Seu Divino conhecimento. Falava-lhes com avançada sabedoria. Deixava-os atônitos e em demorada reflexão, tamanha a sublimidade das lições que as Suas réplicas encerravam: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê Naquele que me enviou, já passou da morte para a Vida Eterna” (Evangelho, segundo João, 5:24).

(…) Quereis saber o Seu nome? Jesus!, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, ipso facto, sem resquícios de intolerância, porquanto Ele, para redenção nossa, é Amor elevado à enésima potência, “a Claridade perene, que, vinda ao mundo, ilumina todo ser humano” (Evangelho, segundo João, 1:9).

 

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