Reivindicação

Policiais militares revelam descaso do Governo do Estado

Durante protesto realizado hoje em Natal a categoria cobra que o estado cumpra com a emissão do vale alimentação

Na manhã de hoje, 17, policiais militares realizaram um protesto na capital potiguar com o objetivo de retomar uma campanha de reivindicações da categoria, que havia sido paralisada devido a pandemia. Entre as reivindicações está o problema da alimentação dos policiais militares em serviço, um direito previsto do estatuto da categoria, mas, segundo a categoria, não está sendo cumprido pelo Governo do Estado.

A manifestação dos policiais militares foi incentivada por uma ação adotada pelo Secretário de Administração Penitenciária, Pedro Florência, que emitiu um memorando comunicando que o sistema de pagamento do vale alimentação para os policiais penais passa a ser revertido em diária operacional extra.

De acordo com o memorando, a categoria que já recebe vale alimentação de forma integral em serviço ordinário, passará a receber também durante as jornadas extraordinárias.

O protesto dos policiais militares em Natal foi reforçado por uma nota exposta pela Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM) que revelou a desigualdade entre as duas categorias. Segundo a Apram, o memorando expõe ainda mais a situação de descaso vivenciada pelos policiais militares que, em muitos casos, precisam mendigar alimentação nas prefeituras e comércios por não ter direito ao vale alimentação cumprido como deveria pelo Governo do Estado.

A APRAM, esclarece ainda que não desconhece o direito dos policiais penais, porém, reforça que essa desigualdade de tratamento entre as duas categorias, não ficará despercebida. A associação adianta ainda que, além da inexistência do vale alimentação adequado, os militares estaduais ainda lidam diariamente com a falta de estrutura física dos prédios, viaturas que em alguns casos os próprios policiais pagam para poder trabalhar, além da inexistência da distribuição regular de fardamento, outro direito negado aos militares que trabalham ostensivamente, mas garantido aos policiais penais que recebem auxílio-fardamento.

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