Parceria

Estudantes de Medicina da Ufersa fazem internato na UFC

O internato é um estágio obrigatório requisitado para a conclusão do curso e permite ao estudante, realizar até 25% da carga horária

Um grupo de quatro estudantes da primeira turma de Medicina da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) já retornou de Fortaleza-CE, após realização de internato na Universidade Federal do Ceará (UFC). A experiência foi possível graças a uma parceria firmada entre as duas instituições, intermediada pela Ufersa desde o ano passado, em 2020, para oportunizar aos estudantes de Medicina o intercambio em instituições próximas nessa fase da formação.

O internato é um estágio obrigatório requisitado para a conclusão do curso, sendo permitido ao estudante de Medicina realizar até 25% da carga horária do seu estágio obrigatório em outra instituição. No caso da Ufersa, essa demanda corresponde a 3.200 horas, o que representa mais de um terço da carga horária nos últimos dois anos. Ao longo da formação, eles passam por quatro módulos de internato: Cirurgia e Clínica Médica, Medicina da Família, Comunidade e Psiquiatria, Materno Infantil, e Ginecologia e Obstetrícia.

Essa última área foi a experiência dos estudantes na UFC, que perdurou por 12 semanas. Além dessa parceria, a Ufersa está encaminhando convênios com UFRN, UFPB e UFCG. Os alunos podem solicitar os estágios por área de interesse dentro do que é previsto e a universidade parceira recepciona a há possibilidades de vaga. Para a professora Andrea Taborda Ribas da Cunha, coordenadora do curso de medicina Ufersa, esse intercâmbio é interessante para que os estudantes conheçam diferentes realidades.

Atualmente, a primeira e a segunda turma já estão em estágio e, vale salientar, a previsão de formatura da primeira turma é maio de 2022. Esses alunos, especificamente, no entanto, devem se formar em fevereiro de 2022 pois adiantaram carga horária durante a pandemia com o programa federal “Brasil Conta Comigo”, com estágios na pandemia em municípios do interior do RN. Um desses estudantes é José Tallys Moreira, ingresso na primeira turma do curso, ele destaca o pioneirismo e o empenho para conseguir essa oportunidade.

“Foi uma experiência incrível. A gente batalho bastante para conseguir, tendo que vencer todos os trâmites burocráticos, mas valeu muito a pena. A gente teve contato com novos métodos de avaliação e acolhimento. Lá, na UFC, nós, como internos, tínhamos um papel muito bem definido dentro do processo e, de fato, fazíamos parte do todo que é voltado ao paciente”, destaca José Tallys, que permaneceu no internato entre 1 de abril a 30 de junho.

Agora, já quase para finalizar a graduação, ele pontua a mistura de sensações, entre alívio e ansiedade. “É um alívio porque a gente já está pertinho de concluir as atividades da formação, mas também tem muita ansiedade, porque estamos perto do período de avaliação para o reconhecimento do Curso”.

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