Corte

Estado vai reduzir oferta nos restaurantes populares em mais de 40%

Governo alega redução de verba federal e a partir do próximo contrato as unidades diminuirão as refeições de 8.300 para 4.870

A partir do fechamento do próximo contrato, os 16 restaurantes populares que funcionam no Rio Grande do Norte sofrerão uma baixa considerável na oferta de refeições diárias. Segundo o que foi anunciado pelo próprio governo estadual, a quantidade diária de refeições cairá de 8.300  para 4.870, o que representa uma queda de 41% na oferta de refeições diárias.

A quantidade reduzida de refeições está prevista em duas licitações que o governo abriu para contratar uma empresa responsável pelo preparo, fornecimento e distribuição dos pratos diretamente nos restaurantes. Para o período de um ano, são previstas 1.887.600 refeições, o que representa uma média de 118 mil para cada restaurante.

Segundo a Secretaria Estadual de Trabalho, Habitação e Assistência Social (SETHAS), a redução no número de refeições oferecidas no Restaurante Popular tem duas explicações: a queda na demanda pelos almoços e jantares e uma redução da verba federal destinada ao programado.

A Sethas esclareceu que a queda na demanda foi constatada em uma auditoria da Controladoria-Geral do Estado. Fiscais identificaram que a quantidade de cidadãos que efetivamente compareceram aos restaurantes, durante observação da equipe, apresentou diferenças significativas em relação à quantidade paga de refeições pelo contrato.

Em algumas unidades, como em Ielmo Marinho, a auditoria concluiu que apenas 28% da demanda foi preenchida – 140 refeições foram servidas em um dia, enquanto a oferta é de 500.

A notícia vem causando preocupação em Mossoró, visto que o número de pessoas que fazem refeição nos restaurantes populares da cidade é considerado alto e o anúncio da redução na oferta, representa um prejuízo para muitas famílias. O servidor público, Sueldo Antônio, explica que a notícia desagrada e preocupa muita gente. Segundo ele, essa redução vai prejudicar os moradores que se utilizam do serviço do Restaurante Popular do Santo Antônio. A unidade foi criada para atender uma reivindicação dos moradores. Na ocasião o movimento em prol do Restaurante Popular do Santo Antônio foi coordenado por Sueldo. “Nesse momento em que as pessoas estão sem emprego e precisam do serviço para garantir a alimentação, o serviço devia era se expandir e não reduzir. Muitas famílias dependem do restaurante para se alimentar diariamente”, ressaltou Sueldo Antônio.

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