Ação social

Moradores de rua serão identificados para receber ações

Secretaria de Desenvolvimento Social de Mossoró fará levantamento para compor diagnóstico

Quem são, quantos, naturalidade, necessidades, condições de saúde e vulnerabilidade. Essas questões farão parte de um levantamento que será realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Juventude (SMDSJ) com os moradores de rua de Mossoró. A pesquisa, tem como objetivo compor um diagnóstico para identificar os principais problemas que afetam este público para que sejam projetadas ações de assistência.

Segundo a gerente de proteção social da SMDSJ, Juliana Dantas, o trabalho se encontra em fase de final de preparação para ser iniciado e conta com a parceria do Serviço de Abordagem Social (SEAS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). “Essa temática sempre foi motivo de preocupação por se tratar de um público vulnerável que necessita de ações de amparo através de políticas públicas”, ressaltou Juliana.

Juliana explica que as ações visam identificar quem são essas pessoas, de onde elas veem, o que levou elas a morar nas ruas, de quais estados ou mesmo países elas são. “Para que ações sejam implementadas precisamos desse diagnóstico, pois são esses dados que nos ajudarão a compor ações para atendê-los”, explicou.

De acordo com a gerente de proteção, a SMDSJ, já dispõe de programas que atendem aos moradores em situação de rua, como: alimentação norturna, abordagem social, identificação e abrigo. Juliana adiante que atualmente o abrigo atende a 9 moradores de rua. “Nossas ações serão estruturadas partindo desse diagnóstico prévio. A partir desse levantamento faremos um estudo orçamentário para então compor programas de assistência”, detalhou. Recentemente, o abrigo social temporário para a população em situação de rua mudou de endereço. Está funcionando no Centro Geriátrico Dia Madalena Aires, na Rua Tiradentes, 553, no bairro Pereiros.

Juliana acrescentou ainda que a pesquisa de campo deverá acontecer ainda neste mês e contará com profissionais da SMDSJ e da Ufersa. Somente da secretaria de desenvolvimento, dez pessoas atuarão diretamente na coleta de dados. “A necessidade de realização desse serviço se mostra como urgente, pela atual situação de pandemia pela qual vive o país e também por conta das chuvas que ocorrem neste período”, concluiu.

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