Desemprego cai, mas RN ainda tem uma das maiores taxas do país
Estado registrou percentual de 13,8% de desempregados no primeiro trimestre, contra 12,5% no segundo trimestre
O Rio Grande do Norte está entre as unidades federativas brasileiras em que o índice de desemprego deu uma recuada no segundo trimestre do ano, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual saiu de 13,8% para 12,5%. Mesmo assim, taxa de desemprego em solo potiguar ainda é uma das maiores do país. Apesar da queda, o IBGE não colocou o Rio Grande do Norte na lista dos Estados que tiveram decréscimo no desemprego.
A taxa de desemprego média no país recuou para 12% no 2º trimestre, ante 12,7% no 1º trimestre, conforme já divulgado anteriormente pelo órgão, mas ainda atinge 12,8 milhões de brasileiros.
Segundo o IBGE, as maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia (17,3%), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16,0%) e a menores, em Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as taxas ficaram em 12,8% e 15,1%, respectivamente.
O Brasil encerrou o semestre com uma taxa de subutilização da força de trabalho em 24,8%. Isso significa que falta trabalho para 28,4 milhões de brasileiros – um leve recuo frente à taxa de 25% registrada no trimestre encerrado em maio.
Segundo o IBGE, Piauí (43,3%), Maranhão (41,0%) e Bahia (40,1%) apresentam as maiores taxas de subutilização. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (10,7%), Rondônia (15,7%) e Mato Grosso (15,8%).
Os maiores contingentes de desalentados (que desistiram de procurar trabalho) estão na Bahia (766 mil pessoas) e no Maranhão (588 mil) e os menores no Amapá (13 mil) e em Rondônia (15 mil). O número de desalentados no 2º trimestre no país atingiu 4,9 milhões de pessoas, o que corresponde a 4,4% da força de trabalho.
Veja a taxa de desemprego por Estado
Santa Catarina: 6%
Rondônia: 6,7%
Rio Grande do Sul:8,2%
Mato Grosso do Sul: 8,3%
Mato Grosso: 8,3%
Paraná: 9,0%
Minas Gerais: 9,6%
Goiás: 10,5%
Ceará: 10,9%
Espírito Santo: 10,9%
Pará: 11,2%
Tocantins: 11,4%
Paraíba: 11,9%
Brasil: 12%
Rio Grande do Norte: 12,5%
Piauí: 12,8%
São Paulo: 12,8%
Acre: 13,6%
Distrito Federal: 13,7%
Amazonas: 13,9%
Maranhão: 14,6%
Alagoas: 14,6%
Roraima: 14,9%
Rio de Janeiro: 15,1%
Sergipe: 15,3%
Pernambuco: 16%
Amapá: 16,9%
Bahia: 17,3%